Resenha: “Charles Maxwell e o Mistério da Chapeuzinho Vermelho” – G. C. Bellföx

Adoro conhecer novos autores nacionais e esse foi uma grata surpresa! G. C. Bellföx misturou vários personagens de contos de fadas e, mesmo assim, criou uma história única. Charles Maxwell e o Mistério da Chapeuzinho Vermelho é aquele tipo de livro que te diverte, mas que também consegue emocionar.

Por ser curto, o único problema é que acaba rápido. Eu realmente queria passar mais tempo com os personagens, adentrar em mais aventuras e desbravar novos lugares. Acabei me tornando amiga deles e agora espero ansiosamente pela próxima aventura.

“Robin Hood comentava sempre que o amor pode ser a cura ou a doença, cabe a nós dosar esse remédio.”

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Quem raptou Chapeuzinho Vermelho?

Em 1936, em meio ao início do nazism0, a freira Madeleine Tuck é transferida para uma igreja em Edimburgo. Neste local, enquanto acontece um funeral, Chapeuzinho Vermelho desaparece. Mas será que o desaparecimento tem ligação com essa última morte? Afinal, quem raptou Chapeuzinho Vermelho?

Por mais que Madeleine tenha acabado de chegar, ela não é uma freira habitual e comum. Por isso, com a ajuda de Charles Maxwell, um homem também fora dos padrões e dono de um relógio nada convencional, os dois começarão uma investigação sobre o que está acontecendo em Edimburgo.

Com personagens saídos diretamente dos contos de fadas, agora vivendo em nossa realidade, a obra é divertida, mas também carregando em si um pouco de drama e diversas surpresas. Incluindo interações dentro do livro, fazendo assim com que o leitor escolha os próximos passos dos personagens.

“Às vezes tudo o que uma pessoa quer é sumir, quando na verdade tudo que precisa é de alguém que a entenda.”

Charles Maxwell e o Mistério da Chapeuzinho Vermelho é uma leitura leve e bastante divertida

Foi uma ótima escolha pegar esse livro logo depois de duas leituras seguidas do Stephen King. Ri várias vezes com o Charles e quis ser sua amiga. Quis protegê-lo e dizer que nada era sua culpa. Quis até abraçá-lo em certos momentos. O Charles, muitas vezes, era como uma criança, e essa inocência me tocava de maneira profunda.

É claro que eu também adorei a freira protagonista, totalmente empoderada, sem medo de ser vista com maus olhos se fosse necessário fazer qualquer coisa para proteger seus amigos. Gostei muito que os dois saíram do comum, formando uma dupla esquisita, mas estranhamente parceira. Além dos demais personagens que também me tiraram boas risadas e me conquistaram.

Com isso, foi uma leitura bem fluida, li em dois dias, mas daria pra ler em um. O meu único problema é que às vezes tudo se misturava demais e o fantasioso tornava-se confuso. A narração se perdia e os acontecimentos ficavam boiando na minha mente. Até porque muitas coisas vão acontecendo rápido, sem tempo de imaginar cada uma em particular.

Mesmo assim, foi uma leitura que desfrutei bastante e que preciso recomendá-la. Sei que será ótima para resgatar leitoras de suas ressacas literárias e que também tirará ótimas gargalhadas dos até mais sérios. Inclusive, quero mais aventuras do Charles agora mesmo! Pois já estou com saudades.

Qual foi o último livro que te arrancou boas risadas? 💬

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