Literatura

Resenha: “Museum – O Assassino ri na chuva #02” – Ryousuke Tomoe

O Museum – O Assassino ri na chuva #02 não perde o ritmo frenético e não deixa de lado as cenas brutais, tudo que já encontramos no primeiro, mas aqui ainda mais intensificados. É uma corrida contra o tempo com momentos de desespero que nos fazem perder o fôlego, sem querer interromper a leitura.

Outra coisa legal dessa edição é que, ao final, há uma história extra, A Garota e o Assassino, que mantém o ritmo de suspense e a violência já conhecidas da história que dá nome ao mangá.

⚠ Essa resenha tem spoiler de acontecimentos importantes do volume 01. Leia por sua conta e risco.

Reprodução: Biblioteca Pessoal

Leia também: Museum – O Assassino ri na chuva #01, de Ryousuke Tomoe

Título: Museum – O Assassino ri na chuva #02
Museum #02
Mangaká: Ryousuke Tomoe
Quantidade de páginas: 240
Editora JBC
Gênero: Ficção / HQ, comics, mangá / Suspense e Mistério
Ano: 2024
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Compre: Amazon | Editora JBC
Minha classificação: ★★★★★ (5/5)
* Mangá cedido pela editora

A corrida sangrenta continua

O detetive Nishino, nova dupla de Hisashi Sawamura no trabalho, foi mais uma vítima do serial killer com máscara de sapo. Tendo um dedo na investigação para capturar o assassino, o jovem Nishino acabou por se envolver demais nos acontecimentos, não sobrevivendo a uma queda de um prédio.

Além disso, a esposa e o filhinho de Sawamura foram capturados pelo serial killer, o qual teve a sua trama parcialmente descoberta. Há um tempo, houve um julgamento pela morte de uma criança, mas a pessoa que foi julgada não era o verdadeiro assassino, tendo ganhado a fama pelo caso terrível.

Agora, o serial killer quer vingança por terem dado renome a outra pessoa pela sua “obra de arte”. Os jurados do caso estão sendo assassinados brutalmente um a um, e a esposa de Sawamura também estava no meio desse grupo no julgamento.

Entretanto, parece que o serial killer quer uma vingança ainda mais sangrenta e brutal contra o detetive e sua família. Então, cabe a Sawamura apressar o passo e encontrar logo a esposa e o filho pequeno, ou se não…

Reprodução: Biblioteca Pessoal

Museum – O Assassino ri na chuva #02 traz uma continuação impecável que nos deixa ainda mais apreensivos pelo desfecho final

Isso aqui só fica melhor. A tensão, o desespero, a corrida contra o tempo. Há toda uma sensação de impotência, como se tudo pudesse dar errado, como se tudo fosse desmoronar. Tudo que se sucede não dá esperanças para que possamos almejar por um final feliz. É caótico e sangrento.

Descobrimos nesse a motivação do serial killer e como ele vê os assassinatos como se fosse as suas obras de artes, tendo assim no final da vida um museu próprio. O final desse volume me deixou tão ansiosa que, por sorte já tendo a continuação em mãos, comecei a ler o terceiro logo em seguida.

Por isso, essa continuação continuou frenética e conseguiu manter os ritmos de ação e suspense do início ao fim. O grau da qualidade do mangá também permaneceu nas alturas, sendo tão bom – ou até melhor ainda – do que o primeiro e finalizando com aquele gostinho de quero mais. Um final que deixa a curiosidade lá em cima.

Além disso, nessa edição também há uma história avulsa extra no final e eu gostei demais dela. Com um teor reflexivo e melancólico, em poucas páginas traz cenas pesadas que nos reviram o estômago e nos fazem pensar sobre o outro, independentemente do grau de humanidade. É forte, angustiante e pesado, do jeito que a gente gosta.

O que vocês acharam do primeiro volume do mangá e quais são suas expectativas para essa continuação? 💬


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