Ao contrário do que muitas pessoas dizem, na minha visão Achados e Perdidos traz uma continuação excelente para a trilogia do detetive Bill Hodges. A mudança abrupta de personagens e do caso principal pode parecer confuso a princípio, mas acredito que traz mais beleza ao enredo e às investigações de Bill.
Aqui, continuamos presenciando a maldade humana, algo que o Stephen King sabe muito bem como escrever. Há o crescimento da amizade entre Bill, Holly e Jerome e a criação do Achados e Perdidos que os cravam como detetives, criando um elo inseparável entre os três.
⚠ Essa resenha não tem spoiler do primeiro livro da trilogia, Mr. Mercedes. Pode ler sem medo.
“Para os leitores, uma das descobertas mais eletrizantes da vida era a de que eles eram leitores, não apenas capazes de ler (o que Morris já sabia), mas apaixonados pelo ato. Desesperadamente. Incorrigivelmente. O primeiro livro a fazer isso nunca era esquecido, e cada página parecia trazer uma nova revelação, que queimava e exaltava: Sim! É assim! Sim! Eu também vi isso! E, claro: É o que eu acho! É o que eu SINTO!”
Leia também: Mr. Mercedes, de Stephen King

Título: Achados e Perdidos
Bill Hodges #2
Autor: Stephen King
Quantidade de páginas: 352
Editora Suma
Gênero: Ficção / Suspense e Mistério / Romance policial
Ano: 2016
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Minha classificação: ★★★★★ (5/5)
Uma nova investigação de Bill Hodges
Em 1978, um autor renomado foi assassinado. O assassino, Morris Bellamy, era fã de sua trilogia literária famosa, mas raivoso com o fim dado para a protagonista. Por isso, decide roubar o dinheiro, os cadernos e a vida de John Rothstein.
Em 2009, Peter Saubers encontra alguns cadernos enterrados perto de sua casa, cadernos esses pertencentes a John Rothstein, um autor que o garoto gosta muito. Precisando de dinheiro, decide, então, procurar um comprador para os cadernos tão importantes do autor assassinado.
Nisso, duas narrativas se mesclam pelo caos e será quando Bill Hodges, ao lado de Holly, entram nesse jogo. São páginas cobertas por ansiedade, desespero e apreensão, colocando os personagens em um ritmo frenético de perseguição e na busca pela salvação de suas vidas. O livro é brutal, mas vicioso.
“— As pessoas acham que todo escritor homem e branco do século XX só pode ser alcoólatra.”

Achados e Perdidos traz a obsessão e a questão psicológica em seus maiores níveis
Se Mr. Mercedes começou lento para mim e só engatou lá pros 53%, Achados e Perdidos me fisgou desde o início. Com uma troca de narração que perpassa anos e distancia os personagens, o que me deixou angustiada, o King conseguiu me deixar vidrada para saber como as duas narrativas iriam se unir. E quando aconteceu… foi uma explosão de sentimentos, pois foi aí que a narrativa hipnótica e frenética não parou mais.
Foi pura adrenalina e ansiedade. Eu devorei o livro, adorei os personagens novos e senti nojo do vilão, que mais uma vez é só mais uma pessoa humana detestável, doente e psicopata. Mais uma vez temos um vilão que pode estar tão perto de nós, tão presente, e, mesmo que a situação não seja tão provável de acontecer no nosso dia a dia, ter contato com alguém assim é fácil e rápido. O que é assustador!
Além disso, também achei interessante ver o lado das vítimas do Brady, das pessoas atingidas no livro anterior. É bem raro sabermos o que acontece depois da tragédia, como fica a vida das vítimas, mas aqui podemos ter um relance de como foram as consequências.
Mr. Mercedes é, provavelmente, o meu preferido da trilogia, mas posso dizer que os dois são igualmente bons e apreensivos. Chega um momento em que não tem mais como parar a leitura e tudo que queremos é devorar o livro (e ajudar o Peter).
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