Conto Ligéia
Autor: Edgar Allan Poe
Minha classificação: ★★★ (3/5)
O conto
O narrador-personagem, que não se identifica, conta a história sobre o amor de sua vida, a moça Ligéia. Começa nos contando sobre sua ex-mulher, já revelando que a mesma está morta, como ela era fisicamente (sempre realçando a sua beleza exótica e os seus grandes olhos castanhos, belos e hipnotizadores), a importância e a diferença que ela fez na vida do narrador e a tristeza que deixou após a sua morte.
Depois de muito dissertar sobre Ligéia, sempre enfatizando sobre seus olhos, o narrador revela que depois da morte da amada ele se casou novamente, dessa vez com a Lady Rowena, uma loira de olhos azuis. Mas, por causa do grande amor que sentia pela falecida, ele vai dizendo o quanto despreza a atual esposa e o quanto está triste e devastado por dentro. Mesmo quando fala de Rowena, o narrador faz questão de citar o nome de Ligéia e a felicidade que ela transmitia em vida.
Logo após uns dois meses de casados, Rowena fica doente. Por mais que ela consiga se recuperar na primeira vez, a doença a ataca novamente levando-a agora para a morte. O narrador, que assume ser viciado em ópio, começa a ver vultos no quarto onde ele permanece junto do caixão da falecida. Ele também começa a ouvir barulhos vindo da esposa morta, e então presume que ela está viva, porém, ao tentar reanimá-la a cor pálida envolve novamente todo o seu rosto e corpo. Isso acontece durante toda a noite que ele passa naquele quarto, até que ele percebe algo diferente nos olhos e cabelos de Rowena.
Minha opinião
Durante a leitura, me lembrei bastante do conto Berenice (resenha aqui), que também lemos esse ano. Essa fixação que o Poe tem de escrever sobre mulheres que estão à beira da morte ou que até já morreram. Para quem conhece a história de vida do autor, acredito que já até comentei em resenhas passadas, sabe que ele perdeu a esposa e morreu de causas desconhecidas, então acaba sendo impossível não ligar a sua vida pessoal as suas histórias.
Quanto ao que achei desse conto, acabei tendo uma leitura cansativa e que me fez questionar várias vezes quando chegaria ao fim. O narrador é muito repetitivo, e isso me cansou em várias partes. Por mais que eu tenha adorado o final e me sentido muito surpreendida com o desfecho que a história levou, na maior parte eu só queria terminar logo e pronto. Acredito que muito disso deve ter sido porque fui interrompida em vários momentos pela minha mãe e acabei perdendo o foco da história e do que estava acontecendo. Pretendo relê-lo depois, pois é um ótimo conto e nessa leitura não consegui extrair tudo que deveria.
E foi só eu ou mais alguém achou, até mais ou menos a metade do conto, que a Ligéia era uma bruxa ou algo assim? Era muita devoção da parte do narrador, até pensei que ele tinha sido enfeitiçado.
Mês que vem, em dezembro, teremos nossa última leitura conjunta. Mas, não se preocupe, caso lhe interesse ainda dá tempo de participar, é só ir nesse link e conhecer o projeto.
Um beijo e até a próxima.
Depois de muito dissertar sobre Ligéia, sempre enfatizando sobre seus olhos, o narrador revela que depois da morte da amada ele se casou novamente, dessa vez com a Lady Rowena, uma loira de olhos azuis. Mas, por causa do grande amor que sentia pela falecida, ele vai dizendo o quanto despreza a atual esposa e o quanto está triste e devastado por dentro. Mesmo quando fala de Rowena, o narrador faz questão de citar o nome de Ligéia e a felicidade que ela transmitia em vida.
Logo após uns dois meses de casados, Rowena fica doente. Por mais que ela consiga se recuperar na primeira vez, a doença a ataca novamente levando-a agora para a morte. O narrador, que assume ser viciado em ópio, começa a ver vultos no quarto onde ele permanece junto do caixão da falecida. Ele também começa a ouvir barulhos vindo da esposa morta, e então presume que ela está viva, porém, ao tentar reanimá-la a cor pálida envolve novamente todo o seu rosto e corpo. Isso acontece durante toda a noite que ele passa naquele quarto, até que ele percebe algo diferente nos olhos e cabelos de Rowena.
Minha opinião
Durante a leitura, me lembrei bastante do conto Berenice (resenha aqui), que também lemos esse ano. Essa fixação que o Poe tem de escrever sobre mulheres que estão à beira da morte ou que até já morreram. Para quem conhece a história de vida do autor, acredito que já até comentei em resenhas passadas, sabe que ele perdeu a esposa e morreu de causas desconhecidas, então acaba sendo impossível não ligar a sua vida pessoal as suas histórias.
Quanto ao que achei desse conto, acabei tendo uma leitura cansativa e que me fez questionar várias vezes quando chegaria ao fim. O narrador é muito repetitivo, e isso me cansou em várias partes. Por mais que eu tenha adorado o final e me sentido muito surpreendida com o desfecho que a história levou, na maior parte eu só queria terminar logo e pronto. Acredito que muito disso deve ter sido porque fui interrompida em vários momentos pela minha mãe e acabei perdendo o foco da história e do que estava acontecendo. Pretendo relê-lo depois, pois é um ótimo conto e nessa leitura não consegui extrair tudo que deveria.
E foi só eu ou mais alguém achou, até mais ou menos a metade do conto, que a Ligéia era uma bruxa ou algo assim? Era muita devoção da parte do narrador, até pensei que ele tinha sido enfeitiçado.
Mês que vem, em dezembro, teremos nossa última leitura conjunta. Mas, não se preocupe, caso lhe interesse ainda dá tempo de participar, é só ir nesse link e conhecer o projeto.
Um beijo e até a próxima.