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O hype de LIGA DA JUSTIÇA coincide com o filme?

Reprodução: Google

“Impulsionado pela restauração de sua fé na humanidade e inspirado pelo ato altruísta do Superman, Bruce Wayne convoca sua nova aliada Diana Prince para o combate contra um inimigo ainda maior, recém-despertado. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha buscam e recrutam com agilidade um time de meta-humanos, mas mesmo com a formação da liga de heróis sem precedentes, poderá ser tarde demais para salvar o planeta de um catastrófico ataque.”
Assista ao trailer



Olá leitores!
Liga da Justiça é um dos filmes do ano mais aguardado por mim, ficando lado a lado apenas com Star Wars, então não podia ser diferente: eu estava apreensiva e ao mesmo tempo muito animada pelo resultado que eu encontraria nas telonas. Assim como muitos fãs, eu também conheci a Liga através do desenho que passava no SBT durante a semana, e como esses fãs eu cresci com aqueles personagens e me tornei parte deles. Não apenas deles como também dos Jovens Titãs, onde conheci minha personagem preferida da DC e o querido Cyborg.

O filme vem para apresentar novos rostos que só conhecemos em outras vias: Flash, Cyborg e Aquaman. Mas também traz alguns personagens que já conhecemos nos longas anteriores, como o Batman, Mulher Maravilha, Superman, Alfred, as Amazonas, entre outros. A história abordada segue um ótimo ritmo e roteiro, fazendo com que o filme passe muito rápido e deixe um gostinho de quero mais ao final. Agora que os personagens foram apresentados e a Liga foi formada, o telespectador só tem como pedir por mais: mais aprofundamento, mais personagens e mais filmes. Eu, pessoalmente, pedi por mais ao sair do cinema.
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Dessa vez eu não quero falar das minhas cenas preferidas ou dos aspectos que mais me agradaram, talvez mais para o final do post, mas agora irei focar em cada personagem separadamente e dizer qual foi a impressão que passaram para mim, principalmente os “novatos”. Vamos lá?


Flash (interpretado por Ezra Miller)
Admito que esse personagem me surpreendeu bastante, pois eu não esperava gostar tanto dele como gostei. Por mais que eu esperasse uma boa atuação do Ezra, porque já conheço o seu trabalho e acompanho, ele conseguiu me cativar mais do que imaginei, sendo para mim um dos pontos fortes do filme. Sai da sala de cinema querendo mais do Flash e querendo ler tudo do personagem.
Como já é perceptível nos trailers, o Flash é o alívio cômico do filme, fazendo com que você dê boas risadas até mesmo ao ver apenas a sua expressão facial. Cheguei até a dizer para o meu namorado que o Barry Allen é a personificação da gente se fossemos um super herói, pois o personagem se mostra deslumbrado com tudo, tanto com os novos amigos que são heróis renomados (e muito poderosos) como também com tudo que está ao seu redor, seja um carro, uma paisagem ou até um objeto criado pelo Bruce. Além disso, ele também se mostra apto a gerar uma amizade com os outros da Liga, fazendo também com que nós queiramos ser seu amigo, já que ele é tão carismático e divertido. Me lembrou muito o Flash do desenho, o único que havia tido contato antes do filme.
Barry Allen é meu animal spirit e garanto que também será o seu depois de você assistir ao filme.


Cyborg (interpretado por Ray Fisher)
Provavelmente é o personagem o qual estava mais animada para ver no filme, já que gosto muito dele nas HQs solo e no desenho dos Jovens Titãs. Outro ponto que também me deixou bastante animada para conferir o personagem foi a caracterização e o ator escolhido. Ray Fisher é o Cyborg e isso fica ainda mais evidente quando o vemos atuando. Para aqueles que conhecem os quadrinhos sabem que a aparência do ator tem grande semelhança com a do personagem. Eu, particularmente, fiquei louca quando o elenco foi anunciado e percebi como eles eram parecidos. Fui com grande expectativa e não me decepcionei, até me surpreendi.
O Ray é ator de teatro e o Cyborg é o seu primeiro personagem no cinema. A atuação dele impressiona e cativa. Não lembro de ter visto o Cyborg sorrir em nenhum momento do filme, já que o personagem tem o semblante fechado e muitas coisas passando pela cabeça (literalmente), o que acaba sendo compreensível. Porém, mesmo sendo o mais fechado do grupo ele consegue se aproximar de todos e do telespectador, fazendo que ao final queiramos saber ainda mais sobre a sua história e o seu futuro como metade máquina e metade homem. Não espere ver um Cyborg pronto e treinado, pois assim como o Flash nós veremos a sua primeira batalha mortal. E ainda mais importante, no caso do Cyborg estamos conhecendo o início de sua transformação, então, tudo ainda é novo e estranho, acompanharemos as descobertas do personagem e faremos parte disso.


Aquaman (interpretado por Jason Momoa)
Confesso que quando foi anunciado o Momoa para o papel de Arthur Curry eu não gostei e admito que foi por causa da caracterização diferente da que eu conhecia. Com a saída dos trailers eu fui ficando mais animada com o resultado e esperando uma boa interpretação/imersão por parte do ator. Não posso dizer que me decepcionei, pois até gostei do Aquaman que nos foi entregue. 
A armadura do personagem tem grande semelhança com a usada nos quadrinhos e é muito bonita visualmente. A maneira que Atlântida foi abordada também me agradou, inclusive a forma que fizeram para haver uma conversa dentro do mar, mas senti falta de um pouco mais de exploração desse reino, o que aparentemente ficou apenas para o filme solo. Os soldados apresentados são poucos e em apenas uma cena específica, servindo apenas como uma amostra. A Mera, esposa do Arthur, tem uma pequena participação que faz parte de um gancho importante para a história do Aquaman e que, para aqueles que não a conhecem, dá uma breve pincelada na história pessoal dele, que me lembrou a dos novos 42 (fica aí a dica de quadrinho para ler!). Por mais que tenha aparecido em no máximo cinco minutos de longa, a Mera mostra parte de seu potencial e poder, já sendo o bastante para me deixar animada para ver mais da personagem.


Batman (interpretado por Ben Affleck)
Já tivemos uma prévia de Bruce Wayne em Batman vs Superman, um filme que eu gostei muito e está entre os meus preferidos da DC. Mesmo esse não sendo o meu Batman preferido, admito que o Ben Affleck trouxe um novo morcego para nós, um mais velho e cansado de lutar, sendo essas características ainda mais perceptíveis em Liga da Justiça. Bruce fica com a responsabilidade de reunir um grupo de super heróis para salvar o mundo da destruição e da devastação mortal. Ele tem dificuldades de se relacionar com os outros e de trazê-los para a equipe, e isso contribui com o seu cansaço profissional e pessoal. Por mais que ao decorrer do filme o grupo vá criando uma espécie de irmandade e relacionamento, para o Bruce ainda é difícil lidar com a perda do Superman e a sua culpa pela morte do mesmo. Então, veremos muito sobre essa parte da consciência do personagem e suas ações para salvar o mundo.
Acredito que o personagem está ainda mais verdadeiro nessa continuação, se mostrando ainda mais para o público. Para mim está sendo ótimo conhecer esse outro lado do Batman e o seu lado mais (ou seria menos?) humano. Além do mais, os uniformes e os automóveis do morcego estão impecáveis e maravilhosos.


Mulher Maravilha (interpretada por Gal Gadot)
A Mulher Maravilha está entre as minhas personagens preferidas da vida, então ver ela nas telonas está sendo gratificante e de grande felicidade para mim. Por mais que ela não seja exatamente o foco desse filme, servindo como apoio pessoal para o Bruce e força bruta para a equipe, a personagem ganha um espaço merecido e nos encanta a cada vez que entra em cena. Ela é a base para a união, para a Liga. E fica ainda mais explícito que ela é o pilar desse grupo e que precisa comandá-lo. Ela é a força e quem deve ir de encontro ao inimigo. Infelizmente, ou pelo menos por enquanto, ela é a única heroína. Mesmo que haja outras mulheres no filme, e que são de grande importância para a história e os outros personagens, ainda sinto falta de mais presença feminina em filmes desse gênero. Espero que isso seja acertado nos próximos.
E falando em força feminina, para a nossa alegria também temos uma pequena participação das Amazonas. É uma cena de curto tempo e que passa rápido, mas é essencial para entendermos a história e o vilão. A cena de batalha entre as Amazonas e o Lobo de Estepe é ótima e nos deixa sem fôlego, querendo mais.

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Todos os personagens ganharam destaque durante o filme, tendo uma parte de suas histórias pessoais exploradas ao decorrer do longa. Mesmo se você não conhecer nada do Flash, Cyborg ou Aquaman, o filme lhe dará o ponto inicial para você entender cada personagem e sua vida, sendo assim uma ótima oportunidade para conhecê-los e, quem sabe, despertar uma vontade de acompanhá-los em outras mídias. Acredito até que esse filme seja justamente para isso: trazer novos fãs para o mundo dos super heróis e das HQs.

Embora como a maioria dos filmes esse também tenha os seus defeitos, as coisas boas se exaltam por cima deles. Os efeitos especiais estão incríveis, os personagens são carismáticos e a história é envolvente. O filme traz um conjunto de macetes que dão certo e mesmo havendo momentos cômicos e descontraídos a história não perde o seu valor e nem ganha um linguajar abobalhado ou besta, deixando o clima sombrio e sério seguir o seu caminho sem ser afetado pelas piadas, uma mescla que nem sempre é conseguido com maestria pelos filmes de super heróis que tentam abranger todas as idades.

Liga da Justiça funcionou perfeitamente para mim e para o que eu estava esperando e desejando. A história me surpreendeu e me envolveu de um jeito muito aconchegante. Eu gostei de como os personagens foram apresentados e desenvolvidos, e também gostei da forma que deram continuidade para aqueles que já conhecíamos. Estou muito ansiosa para os filmes solos do Aquaman e do Flash, e espero, de coração, que também venha um especial do Cyborg, pois gostaria de ver como será a vida dos três depois dos acontecimentos em grupo, se vão continuar com o contato e como será a introdução de outros personagens.

Antes de finalizar o post quero alertar que o filme tem duas cenas pós créditos e que ambas são importantes: a primeira é simples, mas interessante de assistir; e a segunda traz uma grande revelação sobre o futuro da Liga e de outros heróis. Também gostaria de alertar para não irem ao cinema esperando ver todos os trailers durante o filme, pois há várias cenas importantes dos trailers que não aparecem e nem dão sinal do que poderiam ser. Estou dizendo isso porque fiquei bastante intrigada com uma cena específica do último trailer e ela não foi reproduzida no cinema, o que gerou raiva em mim. Espero que essas cenas sejam expostas em uma possível versão estendida, pois ainda estou me roendo de curiosidade.

O filme é uma ótima pedida tanto para os fãs antigos como também para os novos. Além de ser uma ótima oportunidade para conhecer e adentrar nesse mundo maravilhoso da DC, o filme também traz satisfação para o fã que tanto esperou por uma adaptação de valor. Se você é fã e quer service esse filme também é perfeito para você. Se torne um membro da Liga também! E para finalizar respondo a pergunta do título: o hype é real.

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