Tradução livre: “Só porque uma garota fala o que pensa, não significa que ela seja psicopata.” |
A minha série preferida do mês e que entrou para a lista de preferidos da vida foi Freaks And Geeks, fruto do quote da foto acima. Pretendo futuramente fazer um post especial para a série, já que me conquistou de um jeito profundo e intenso. Os personagens, cada qual com seus problemas pessoais e grupo de amigos, são carismáticos e engraçados, podendo ocorrer várias identificações e risadas ao longo dos episódios.
Do lado dos Freaks, temos um grupo de amigos composto por Lindsay Weir (Linda Cardellini), a garota inteligente e “certinha” que decide se rebelar contra os normas e padrões da sociedade; Kim Kelly (Busy Philipps), a garota problemática da escola; Daniel Desario (James Franco), o “bad boy”; Ken Miller (Seth Rogen), o piadista do grupo; e Nick Andopolis (Jason Segel), aquele que vive “chapado” e ama música. Já do lado dos Geeks, há três melhores amigos: Sam Weir (John Francis Daley), irmão mais novo da Lindsay e protagonista das melhores caretas; Bill Haverchuck (Martin Starr), o garoto que usa óculos, é meio bobão e tem a melhor fantasia de Halloween; e Neal Schweiber (Samm Levine), cujo sobrenome ninguém nunca pronuncia certo.
Fica difícil escolher um grupo preferido ou um personagem que se goste mais, porém aqueles que mais me conquistaram foram o Nick, por causa da sua paixão pelo Rock N’ Roll e por seus momentos com a bateria, e o Bill, que é estranhamente engraçado e fofo, a cena em que ele está assistindo televisão e rindo enquanto come é ótima! Freaks And Geeks é uma série que estou recomendando para todos e que tem uma das melhores aberturas de todas! Vale a pena maratonar e sentir saudade logo que terminar o último episódio. Além, é claro, das inúmeras referências nerds dos anos 80 que há e dos ótimos momentos de risadas que a história irá te tirar.
Agora mudando o assunto para cinema, vou citar dois filmes que eu gostei bastante de assistir: Já Não Me Sinto Em Casa Nesse Mundo, produção original da Netflix, e Artista do Desastre, estrelado e dirigido por James Franco.
Já Não Me Sinto Em Casa Nesse Mundo começa quando a casa de Ruth (Melanie Lynskey) é roubada e ela decide pedir ajuda ao vizinho Tony (Elijah Wood), o qual nunca teve contato, para ajudá-la a encontrar os ladrões e seus pertences. O plot pode parecer simples, mas para uma mulher como Ruth que não tem muitos amigos, é quieta e não costuma sair de sua zona de conforto, essa aventura acaba sendo mais uma experiência sobre auto descoberta do que propriamente para recuperar seu notebook, mesmo que ela perceba isso só depois. Há momentos engraçados, drama na medida certa e personagens carismáticos, um ótimo combo para tornar um filme agradável e divertido. Eu, no começo, não estava com grandes expectativas para assisti-lo, mas logo quando terminei vi que a escolha foi certeira. O longa é pequeno e rápido para aqueles momentos em que queremos um filme mais leve e com menos de 2h de duração. E dá para matar a saudade do Elijah, nosso querido e eterno Frodo.
O filme Artista do Desastre também mescla uma grande dose de drama com humor. Por causa do trailer e da história verídica que já conhecia, a qual serve como base para o longa, imaginei que o humor prevaleceria durante o filme, porém o drama se mostrou presente durante todo o longa, tendo momentos em que sentíamos até mesmo empatia por Tommy, personagem principal interpretado por James Franco, e aqui abro um parênteses para dizer o quanto o ator ficou parecido com o Tommy da vida real (por favor, procurem fotos e também se choquem como eu). Falando de forma reduzida, o filme irá contar a história real por trás da produção do filme cult The Room, dirigido, produzido, escrito e interpretado por Tommy Wiseau. Conheceremos as inseguranças de Tommy, seus sonhos e sua vontade de se tornar famoso. Involuntariamente e mesmo não sendo esse caminho que queria seguir, ele acabou por se tornar famoso entre os fãs do cinema cult e hoje é aclamado em sessões noturnas dedicadas a sua produção. O próprio Tommy ajudou o James Franco na elaboração do filme, fazendo com que tudo ficasse ainda mais biográfico e verdadeiro possível. Um filme que consegue tirar boas risadas e ao mesmo tempo criar empatia com um cara que nunca foi levado a sério.
Reprodução: Google |
Continuando pelo mundo musical, a minha música preferida de janeiro foi Moonlight, da cantora Grace VanderWaal, essa moça da foto acima. A música é animada e a cantora tem uma voz incrível! Admito que as demais músicas dela não me chamaram tanto a atenção, mas Moonlight ficou no meu repeat por várias semanas seguidas.
E mudando radicalmente de assunto, vamos ao game que mais adorei jogar no começo do ano, meu querido The Witcher 3. Não há muito o que falar sobre, pois já comentei sobre o mesmo aqui no blog no comecinho de fevereiro (clica aqui para ler), mas adianto que entrou para os preferidos e deixou saudades. Os personagens, a história, a criação de mundo, tudo se completou de um jeito perfeito e fez com que eu fosse arrebatada por Geralt de Rívia. Me assustei um pouco no começo e pensei que não daria conta de terminá-lo, por ter um mundo tão extenso e dezenas de missões secundárias, porém terminei até mais rápido do que imaginei e já quero jogá-lo novamente para descobrir novos rumos e desfechos. Se você está procurando algo para jogar e ainda não se aventurou ao lado do bruxo Geralt em busca de Ciri, esse é o seu momento!
Vamos ao último tema, porém não menos importante, o livro favorito do mês. Tive ótimas leituras em janeiro, mas com certeza a que se destacou foi Sejamos Todos Feministas, da autora Chimamanda Ngozi Adichie. Ainda não tive palavras para terminar a resenha e por isso estou enrolando para postá-la, mas de março não deve passar. Foi o meu primeiro contato com a Chimamanda e acredito que comecei de uma ótima forma. O livro é na verdade uma palestra que a autora deu em 2012 sobre feminismo e questões de gênero. Uma leitura obrigatória para todos, principalmente para as feministas e aqueles que querem saber um pouco mais sobre questões de gênero. Dei cinco estrelinhas no Skoob, mas se pudesse daria muitas mais!
Olá
Eu já li Sejamos todos feministas e é muito bom. Adoro as músicas da Grace também. A voz dela realmente é incrível. Adorei as indicações de filmes e da série.
Um beijo
Vidas em Preto e Branco
Sejamos Todos Feministas é ótimo! Foi uma leitura incrível para mim! E a Grace é uma fofura, as músicas são tão fofas e gostosas de se ouvir, estou adorando acompanhá-la, espero me viciar em mais músicas.
Obrigada pela visita! ♥
A grace é fantastica tem uma voz incrivel eu adoro as musicas dela
Adorei o blogue e já te sigo
Ganhou uma leitora fiel
Beijos,
Por favor passe no meu blogue e nos siga
https://coisasdecrespasoficial.blogspot.com/2018/02/dicas-p-o-retorno-as-aulas.html
Sim, e ela ainda é uma fofa! Dá vontade de apertá-la, hahaha.
Obrigada e seja bem vinda! ♥