Resenha: “Museum – O Assassino ri na chuva #01” – Ryousuke Tomoe

Museum – O Assassino ri na chuva #01 era um mangá que eu não sabia bem o que esperar, pois só sabia o básico da história. O tema de serial killer com uma máscara bizarra me chamou bastante atenção, principalmente por trazer mistério e suspense de maneira mais gráfica.

No final, me surpreendi bastante. Li os três volumes seguidos e agora preciso que todo mundo também os leiam, urgentemente. E o melhor: o mangá é completo em 3 volumes, todos já publicados.

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Um serial killer está a solta

Um serial killer vestindo uma máscara bizarra de sapo é o novo terror das redondezas. O assassino está cometendo atos brutais e perversos com as suas vítimas, não deixando claro qual é a relação entre elas e o motivo aparente para tais ações. Cabe a alguém pará-lo imediatamente.

Nesse caso, entra o detetive Hisashi Sawamura. Recém separado da esposa, o detetive também enfrenta as angústias pessoais e a solidão que a partida da esposa e do filhinho deixou. Ele só não contava que a vida pessoal poderia se mesclar a investigação, deixando a sua vida ainda mais angustiada e fazendo com que o tempo seja ainda mais precioso. Afinal, aqui cada minuto conta.

Com uma arte incrivelmente expressiva e brutal, o mangaká Ryousuke Tomoe tece uma narrativa que vai deixando o leitor desesperado por respostas. A ansiedade aqui é inevitável, pois estamos ao lado do detetive sentindo todas as emoções junto com ele (e pasmem: não há emoção feliz).

Com muitas reviravoltas e um ritmo de tirar o fôlego, Museum – O Assassino ri na chuva #01 é um primeiro volume que abre de forma excelente a história. Traz curiosidade, aproximação e muito nervosismo, tudo na medida certa para quem adora esse tipo de história.

Museum – O Assassino ri na chuva #01 surpreende a cada página virada

Caramba, que primeiro volume! Fiquei vidrada na história, querendo devorá-la de uma vez só para saber como esse primeiro volume terminaria, esperando por algo feliz ou um pingo de esperança. Mas é caos atrás de caos e os acontecimentos ruins só aumentam. Todas as esperanças são despedaçadas e o mangaká consegue pisar nos nossos cacos que sobram.

Por isso, gostei muito desse aumento do clímax, porque fez com que eu sentisse o desespero dos investigadores, a tensão em não conseguir pegar o assassino. Cada cena me deixava mais ansiosa e angustiada, desejando por um sucesso dos protagonistas. Eu senti tudo com eles, me senti a própria detetive juntando as peças.

Mesmo que também tenhamos a visão do assassino, isso não tira em nada a beleza da investigação, o desespero dos erros e o tremor de cada passo que pode ser falso. A visão do assassino deixa tudo mais brutal, mais verdadeiro, principalmente por ser tão visual e gráfico.

Nisso, terminei esse mangá sedenta pela continuação, o que fez com que eu consumisse os dois próximos volumes de uma vez só. Uma história instigante que faz com que precisemos das respostas, por isso sugiro que tenha logo os três em mãos para iniciar a leitura, pois a curiosidade é quase impossível de ser segurada.

Vocês já leram Museum ou tem vontade? 💬

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