Literatura

Resenha: “O Novo Horror v.2” – Vários autores

O primeiro volume de O Novo Horror é uma antologia bem conhecida e avaliada pelos leitores de terror. Logo, o segundo volume já estava sendo aguardado com muita ansiedade.

Nisso, o novo horror se faz necessário em um mundo em que o terror é essencial para leitores como nós. Trazendo críticas sociais a seu modo, cada autor conseguiu deixar sua marca nas narrativas desse livro, o que fez com que a coletânea se transformasse em um emaranhado obscuro e sobrenatural de páginas sangrentas, mas deliciosas.


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Título: O Novo Horror v.2
Antologia O Novo Horror #2
Autores: Amanda Orlando, Andréa Berriell, Alcebiades Diniz, Augusto Quenard, Bel Quintilho, Camila Kamimura, Clarissa Moura, Cristhiano Aguiar, Cristiano Vaniel, Dia Nobre, Duda Falcão, Eduardo Sabino, Fernando Mantelli, Jaime Azevedo, Juliana Cunha, Karine Ribeiro, Larissa Brasil, Lillian Guinski, Lucas Facó, Mia Sardini, Roberto Menezes, Simone Saueressig, Thassio Capranera e Weber Urschei
Quantidade de páginas: 272
O Grifo Editora
Gênero:
 Ficção / Horror / Terror
Ano: 2024
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Minha classificação: ★★★★★ (5/5)
* Livro cedido pela editora

Mais um novo horror brilhante

O Novo Horror v.2 chega composto por 24 contos que transitam por diferentes subgêneros do terror. Nessa antologia, encontramos histórias com foco no body horror, outras no sobrenatural e, ainda, suspenses que brincam com a mente e tensão dos leitores.

São tramas que intercalam entre feridas e amuletos amaldiçoados, insetos predadores, jornalistas sendo calados, fantasmas obsessivos, personalidades múltiplas, assassinatos cruéis, pesadelos sugadores e até um gostinho da estranheza de creepypastas. Nisso, há fantasias que vão para longe da nossa realidade, mas também há históricas críveis que são fáceis de se acontecer.

Por isso, a leitura desperta asco, choque e frio na espinha. Cada conto, um sentimento diverso. Então, por mais que os enredos sejam diferentes entre si, ainda existe o elo do horror, daquela sensação ruim.


“E como pode garantir que não vai acontecer tudo de novo?”
“Porque eu estou curado. Hoje eu tenho medo dos mortos.”

Reprodução: Biblioteca Pessoal

O Novo Horror v.2 traz a qualidade, a estranheza e o ótimo terror visitados no primeiro livro

As antologias da editora O Grifo, e até as coletâneas de um autor só, sempre me surpreendem, pois eu costumo gostar de todos os contos desses livros, o que não acontece na maioria das vezes com outras coletâneas. Sei que isso se deve ao patamar de autores e histórias selecionados pela editora, nesse caso específico pelos três organizadores – Daniel Gruber, Irka Barrios e Ismael Chaves – e eu só tenho que parabenizá-los.

Aqui, novamente, não foi diferente. Eu achei todos os contos bons. Todos me entreteram e me entregaram aquele gostinho do terror que eu amo. Alguns mais descritivos e gores do que outros. Alguns que gostei, mas que senti profundo demais para mim, com metáforas e analogias demais para minha cabeça cansada do momento. Porém, como eu disse, eu gostei de todos os contos e isso fez com que o livro fosse uma ótima e satisfatória leitura.

Mesmo assim, devo ressaltar que os meus contos favoritos mexeram com a minha cabeça de um jeito que eu estava sentindo falta. Cada um desses favoritos conseguiu ser singular, único e arrepiante, fazendo com que eu devorasse as páginas e desejasse por mais. Quero citá-los aqui: Seis Marias, de Bel Quintilio; A Hiena Humana, de Fernando Mantelli; O Bibliófilo, de Simone Saueressig; Balança Caixão, de Larissa Brasil; Maldolência, de Weber Urschei; e Lost Media, de Roberto Menezes.

Com isso, tive a oportunidade de revisitar a escrita de autores já conhecidos por mim e também de adentrar na cabeça de autores que ainda não conhecia. Recomendo o livro tanto para conhecer novos autores (e ler mais dos já conhecidos), como também para apreciar o horror nacional que é tão gostoso de se consumir – e de ser consumido.

Você também gosta de antologias assim, bem diversas? 💬


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