“Apaixonada Por Palavras”. Autora: Paula Pimenta. Editora: Gutenberg. Ano: 2012 – Minha classificação: ★★★★ |
SOBRE O LIVRO + MINHA OPINIÃO
“Apaixonada por Palavras” é um livro de contos. Paula Pimenta nos conta um pouco de sua vida em cada um deles, nos deixando mais próximos da escritora com aquele ar de identificação. O livro é recheado de humor, romance e em alguns contos até um pouco de drama, eu diria.
Podemos conferir seu amor, tão grande e sincero, pelo namorado e pela cadelinha Menina. Sua viagem à Argentina, seu amor pela escrita e como foi sua decisão de virar escritora. Seus textos nos inspiram, e nos fazem querer escrever. É algo mágico, divertido e ótimo de se ler.
Foi meu primeiro contato com uma obra da Paula Pimenta, e admito que me surpreendi um pouco. Mesmo com a idade que ela tem, eu sempre pensei que a escrita dela era infantil, por seu publico alvo ter bastante crianças (ou pré adolescentes, não sei como classificar). A autora tem uma ótima escrita, e que flui tão naturalmente que é quase impossível parar de ler suas histórias, que são tão adoráveis. Outra coisa que é quase impossível: é não se identificar ao menos com um conto deste livro. Como ela mesmo diz no conto “Apaixonada por Palavras”, é como se ela escreve o que realmente está passando com a gente, como se ela escrevesse antes da gente formular as frases.
Além disso tudo, o livro é muito fofo! Tem essa capa linda, e as folhas são rosa. Não cansam a vista, e dar um ar fofo e feminino. Admito que não sou muito fã da cor rosa, mas o acabamento ficou maravilhoso. Tão convidativo.
Caso você não tenha lido nada desta autora, recomendo começar por essa lindeza. Mas, se já conhece a escrita e gosta, indico colocar essa leitura na lista e dar uma oportunidade para os contos. Vale a pena.
Não direi mais nada e nem darei mais detalhes, para não estragar a surpresa e o gostinho bom quando forem ler, é sempre melhor descobrir os detalhes por si mesma, não é?
É indescritível a sensação de ler um texto me identificar totalmente com as palavras do escritor. É como se ele tivesse roubado a ideia que eu ainda não havia tido mas que já existia em mim.