Filmes

4 filmes para quem gosta de História

Reprodução: biblioteca pessoal
Olá leitores!
Como a maioria já deve saber, eu adoro filmes. E um detalhe que me deixa ainda mais animada para conferir e entrar de cabeça no universo cinematográfico são os filmes baseados em acontecimentos reais e/ou históricos. Filmes que compartilham sobre a história do mundo, seja sobre guerras, revoltas, superações ou outros, têm um lugarzinho especial em meu coração.
Eu, como uma grande admiradora da história, tanto que quase me aventurei nessa formação, gosto muito de ler e assistir sobre, e foi pensando nisso que vim indicar quatro filmes que eu pude apreciar (alguns bem recentemente) para que vocês conheçam um pouco mais sobre nossa história de mundo. Vale a pena conferir cada um e depois dar uma procurada mais a fundo sobre os acontecimentos.


Reprodução: Google

A história começa em 1837. Vitória, então com 17 anos, está no centro de uma luta pelo poder real. O seu tio, o Rei Guilherme IV, está para morrer e Vitória é a herdeira do trono. Todos querem ganhar os seus favores. No entanto, Vitória é posta à parte da corte pela possessiva mãe, a Duquesa de Kent e pelo seu ambicioso conselheiro, Conroy. Vitória odeia a ambos. Um dia, o elegante primo de Vitória, Albert, é convidado para a visitá-la pela sua mãe.

No filme A Jovem Rainha Vitória (The Young Victoria), iremos conhecer como foi a posse do trono de Victória aos 18 anos, ainda considerada imatura e muito jovem, e um pouco da sua história de amor com o Albert, além de todos os conflitos para conquistar a liberdade e um mandato digno para o povo. Estrelado por Emily Blunt, que deu vida à personagem da rainha, e por Rupert Friend, que conquistou nossos corações como o apaixonante Albert.
A história de amor entre a rainha Victória e o príncipe Albert é descrita como uma das mais bonitas. Depois que li sobre ela, conheci o filme, que por sinal conseguiu complementar muito bem a ideia que ficou em minha cabeça sobre o casal. É uma história linda. O casamento, além de ter mudado a vida de ambos, também fez mudanças significativas ao povo através da parceria do casal. A fotografia e o figurino de época são maravilhosos, tornando tudo mais apaixonante ainda.

Reprodução: Google

A princesa austríaca Maria Antonieta é enviada ainda adolescente à França para se casar com o príncipe Luis XVI, como parte de um acordo entre os países. Na corte de Versalles ela é envolvida em rígidas regras de etiqueta, ferrenhas disputas familiares e fofocas insuportáveis, mundo em que nunca se sentiu confortável. Praticamente exilada, decide criar um universo à parte dentro daquela corte, no qual pode se divertir e aproveitar sua juventude. Só que, fora das paredes do palácio, a revolução não pode mais esperar para explodir. 

O filme Maria Antonieta (Marie Antoinette) conta a história da rainha da França, de mesmo nome, no século XVIII. Irá mostrar uma visão de dentro do palácio e os conflitos que ocorriam ali, enquanto do outro lado dos portões a Revolução Francesa estava sendo colocada em prática. Algo que é presente, além das luxúrias de Antonieta e esbanjação de dinheiro, é a política daquele momento, mostrando como a França chegou ao seu limite. Através disso é possível acompanhar o motivo dos burgueses terem ficado sem comida e começado uma revolução. Estrelado por Kirsten Dunst, como Antonieta, e Jason Schwartzman, como o príncipe e futuro rei.
Recheado de atuações incríveis, roupas maravilhosas e doces que farão seu estômago roncar, seria mais ou menos assim que eu definiria esse filme. Minha maior paixão de estudo dentro da história são as guerras e revoluções, e a Revolução Francesa é uma das minhas preferidas. O filme dá um ótimo complemento a tudo que aprendemos na escola (ou por vontade própria) e temos uma perspectiva de como era a vida e relação na corte. Acredito que, mesmo você não gostando de história, vai ficar encantado com a fotografia e as cores do filme. É algo realmente delicioso de se apreciar. E é dirigido por uma mulher.


Reprodução: Google

Em 1907, Sigmund Freud e Carl Jung iniciam uma parceria que iria mudar o rumo das ciências da mente assim como o das suas próprias vidas. Entre os dois, para além das divergências de pensamento, surge Sabina Spielrein, uma jovem russa de 18 anos internada no Hospital Psiquiátrico de Burgholzli, com diagnóstico de psicose histérica e tratada através dos recentes métodos psicanalíticos.

Em O Método Perigoso (A Dangerous Method), é mostrado os métodos psicanalíticos de Freud sendo colocados em prática através de Carl Jung e sua paciente Sabina Spielrein, com o intuito de “curar” o seu vício sexual. Tendo Viggo Mortensen como Freud, Michael Fassbender no papel de Carl Jung e Keira Knightley interpretando Sabina Spielrein.
Admito que, diferente dos outros três filmes citados, este não entrou para os favoritos, até porque eu ainda tenho a impressão de que não o entendi completamente. Já conhecia sobre Sigmund Freud, mas não sabia absolutamente nada sobre seus métodos e sua psicanálise, o que acabou fazendo com que eu ficasse ainda mais confusa na hora de assistir ao filme. Era como se não fizesse sentido para mim, principalmente por causa de expressões difíceis e palavras científicas. Embora tenha tido alguns pontos negativos na minha experiência, acredito que seja um bom filme, principalmente para aqueles interessados nesse assunto. Creio que os entendidos e adoradores irão adorar saber um pouco mais dessa história.

Reprodução: Google

A inusitada história de Oskar Schindler, um sujeito oportunista, sedutor, “armador”, simpático, comerciante no mercado negro, mas, acima de tudo, um homem que se relacionava muito bem com o regime nazista, tanto que era membro do próprio Partido Nazista (o que não o impediu de ser preso algumas vezes, mas sempre o libertavam rapidamente, em razão dos seus contatos). No entanto, apesar dos seus defeitos, ele amava o ser humano e assim fez o impossível, a ponto de perder a sua fortuna, para conseguir salvar mais de mil judeus dos campos de concentração.

Em A Lista de Schindler (Schindler’s List), temos um relato de dentro do nazismo, mas numa perspectiva diferente. Oskar Schindler foi um alemão que estava nos círculos de amizades nazistas e que diariamente convivia com essas pessoas. Embora aparentasse apoiá-las, Oskar conseguiu salvar centenas de judeus de campos de concentração através de suas fábricas, onde contratava-os para trabalhar. O filme vai se tratar justamente desse ato surpreendente de Oskar e de sua lista de judeus para salvar. No elenco contamos com as atuações magníficas de Liam Neeson, que interpreta o próprio Oskar Shindler, e Ralph Fiennes, que interpreta Amon Goeth, um dos nazistas mais cruéis.
A Segunda Guerra Mundial junto com o mandato de Hitler é uma das minhas épocas preferidas para ser estudada e analisada. É um acontecimento que tenho bastante interesse e sempre estou a procura de mais conhecimento. Esse filme é maravilhoso para todos aqueles, que como eu, também estão com essa procura. E vale a pena conhecer a história desse homem que fez a diferença na vida de tantos judeus.

Aproveitem os comentários para debater, indicar outros filmes e expressar sua opinião. Eu vou adorar conversar com todos vocês e trocar ideias, conhecimentos e indicações. Um beijo e até a próxima.

16 thoughts on “4 filmes para quem gosta de História”

  1. Bom dia, Thainá! Dos filmes que você indicou, "A jovem rainha vitória" está na minha lista da Netflix, e vi "A lista de Schindler" na escola quando estava estudando a Segunda Guerra. Os outros dois, já vi por aí no catálogo da Netflix, e pensei em assistir, mas nunca me decidi se tinha interesse.
    Eu também gosto bastante de filmes de época. Recomendo bastante o filme "W.E.: O romance do século", que retrata duas mulheres em épocas diferentes, que têm uma ligação especial. Uma delas é uma americana que viveu um romance com o rei Edward VIII, no início do século XX, e a outra é uma mulher do nosso tempo, que tem um casamento infeliz. Não é taãao de época assim, porque afinal, parte da história acontece nos dias atuais, mas a parte sobre o século passado é muito interessante.

  2. Parece que entrei no post paraíso! Eu amo filme de histórias, e por incrível que pareça eu não suporto a matéria de história, mas os filmes? Ah, os filmes <33333 Eu ainda não tinha assistido nenhum dos que tu indicou, então tô de prato cheio pra hoje a noite, hahaha. Obrigada pelas indicações <3
    Bisou,
    Floreando Muros.

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