Projetos

#ECDF: Contos de Fadas pelo Mundo

Reprodução: Nathalie Martins
Olá leitores!
É com muito pesar que hoje venho trazer para vocês a quarta, e última, parte do projeto Explorando Contos de Fadas, em parceria com a faNATic. Antes de tudo, gostaria de agradecer, tanto aos leitores como também a Nathalie, pelo apoio e retorno que tive com o projeto. Estamos há alguns meses planejando, escolhendo temas e tomando decisões para que o projeto fosse o mais especial possível, e acredito que conseguimos. Ter a oportunidade de “trabalhar” ao lado da Nathalie também foi uma experiência incrível e que eu gostaria de repeti-la no futuro, quem sabe, não é? 
Novembro passou muito rápido (assim como quase todo o ano), e as semanas acabaram voando junto com o desenvolvimento do projeto. Espero que todos vocês tenham gostado e que tenham ficado animados com a ideia. Para finalizar e concluir com aquela chave de ouro, eu e a Nat decidimos falar sobre contos que inspiraram filmes clássicos da Disney, mas que não foram escritos pelos irmãos Grimm, e comentar também um pouco sobre a origem deles.
Reprodução: Google
O conto A Bela e a Fera foi escrito em 1740, pela francesa Gabrielle-Suzanne Barbot. A história já recebeu inúmeras adaptações, sendo a primeira produzida em 1946 pelo cinema francês, e incluindo a animação de 1991 produzida pela Disney e a live-action, também produzida pela Disney, que será lançada no ano que vem e terá a atriz Emma Watson no papel da nossa querida Bela.
Este conto irá retratar a história da Bela, filha de um mercador e irmã mais nova entre três mulheres. Bela é uma moça simples, e independente da antiga riqueza de seu pai e diferente das duas irmãs, ela gosta de passar seu tempo com leituras e não com compras e luxos desnecessários. Até que um dia, o pai acaba perdendo toda a fortuna e levando as filhas para morarem em uma casa no campo e distante da cidade. Bela acata o pedido do pai e com muita boa vontade continua vivendo uma vida simples e tendo os livros como companheiros e amigos. Mais para frente, o mercador decide ir fazer negócios na cidade, e para alegrar as filhas pergunta o que elas gostariam de receber de presente em sua volta. As mais velhas pedem roupas caras e luxuosas, enquanto Bela pede apenas uma rosa. Quando está voltando para o lar, o pai de Bela acaba sendo surpreendido por uma tempestade e tendo que ficar abrigado em um castelo que se encontra no caminho. Ele é bem tratado, alimentado e tem uma estadia confortável. No outro dia, quando está seguindo o caminho para casa, avistando um jardim de rosas o pai lembra-se do pedido de Bela, e decide então “pegar” uma das rosas. É nesse momento que uma fera vê o ato do mercador e prende-o no castelo. Assim que Bela descobre, vai até o castelo e se dispõe a ficar no lugar do pai, tendo que ficar o resto dos seus dias ao lado da fera.
Acredito que todos (ou a maioria) de vocês já devem ter assistido ao filme clássico da Disney ou ter ouvido falar desse conto. Admito que é um dos meus favoritos, e a história de romance me cativa do início ao fim, além daquela identificação básica com a Bela e o seu amor pela literatura.

Reprodução: Google
Aladim e a Lâmpada Maravilhosa (também conhecido somente como Aladdin), é um conto árabe que se encontra no livro As Mil e Uma Noites, e foi escrito pelo oriental Antoine Galland, em 1709. A história tem inúmeras adaptações, mas talvez a mais conhecida seja a animação de 1992 produzida pela Disney. O personagem Aladdin também protagoniza o anime Magi: The Labyrinth of Magic e aparece na série de tevê Once Upon a Time.
O conto original vai narrar a história de Aladim, um menino brincalhão e desobediente, que se recusa a trabalhar e seguir os passos do pai alfaiate. Um mago vai a procura do garoto, para que o mesmo possa invadir secretamente uma caverna e roubar uma lâmpada que há muito tempo se encontra por lá. Nesta lâmpada vive um gênio, e é exatamente desse recurso mágico que o mago precisa. Aladim aceita a proposta, porém já dentro da caverna, acaba ficando preso ali e libertando sem querer o gênio da lâmpada, que logo lhe concede três desejos, um deles tornando-o príncipe e casando-o com a filha do sultão. Mas, por causa do seu envolvimento com o mago e por não ter dado a lâmpada que ele tanto queria, logo depois duas tragédias ainda acontecem na vida de Aladim.
A história original irá mostrar vingança e mortes, diferente daquela animação que estamos acostumados a assistir e suspirar por ela, não tendo o romance como foco principal ou um tapete mágico durante as cenas. Não é bem o lado obscuro do conto, como algumas pessoas afirmam, pois não há nada de tão obscuro assim na trama, mas pode ser considerada mais pesada e adulta.

Vocês conhecem algum outro conto, que recebeu uma adaptação pela Disney, que não foi escrito pelos irmãos Grimm? Pode deixar aí nos comentários, pois eu adorarei saber!
E gostaram do post de hoje? Gostaram desse projeto que rolou aqui durante o mês de novembro? Eu adorarei realizá-lo ao lado da Nathalie, aliás, não esqueçam de conferir os vídeos dela no canal faNATic. E espero trazer futuramente outros projetos para vocês. Um beijo e até a próxima.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *