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Ghost In The Shell: um filme para ser assistido no cinema

Reprodução: Google

“Major, uma ciborgue comandante de campo especializada no combate contra o cyberterrorismo e sua força tarefa, a Seção 9, são especializados em frustrar os planos de cybercriminosos e hackers. Porém, agora, eles devem enfrentar um novo inimigo ainda mais mortal, rápido e inteligente que não vai parar até conseguir sabotar toda a tecnologia de inteligência artificial da Hanka Robotic.”

Assista ao trailer

A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell teve sua estréia na quinta-feira passada, dia 30 de março. Dirigido por Rupert Sanders, o elenco conta com as atuações de Scarlett Johansson, conhecido por seu papel de Viúva Negra nos filmes da Marvel, Takeshi KitanoJohan Philip AsbækMichael PittJuliette BinocheNg Chin Han, entre outros.


Admito que, pelo trailer, eu esperei uma abordagem diferente da história, até um pouco mais complexa. Mas, não. A história não é em nenhum momento difícil de ser entendida ou absorvida, e isso me ganhou logo de cara. Já adianto que não assisti ao anime e nem a animação, por isso não posso e nem farei comparações de enredo, cenas ou explorarei o fan service. Darei a minha opinião como uma pessoa que conheceu o mundo dessa trama pela primeira vez, e adorou.

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Para incentivá-los a irem conferir o filme, separei 3 pontos especiais que na minha opinião contribuíram muito para minha opinião positiva do longa, ou seja, aqui vão 3 motivos para você assistir a Ghost In The Shell nos cinemas:


OS BELOS E HIPNOTIZANTES EFEITOS VISUAIS
O filme é uma coisa linda de se ver! Falando exclusivamente da parte visual, é simplesmente maravilhoso! Os hologramas de propaganda que são expostos entre os prédios, a tecnologia da empresa Hanka Robotic, os próprios corpos robóticos, são feitos de uma forma hipnotizante. Esses efeitos visuais, que colaboram para deixar a trama com um efeito ainda mais imersivo, foi o que mais me conquistou no filme. Eu fiquei completamente conectada a história e ao lugar, querendo fazer parte daqueles momentos.
Eu digo que esse longa foi feito para ser conferido no cinema justamente por causa desse trabalho visual. Através da tela em 3D, e também por causa do tamanho desta, você consegue ver cada detalhe da paisagem, dos personagens e das cenas de ação, coisas que poderão não ter o mesmo efeito em uma televisão normal. Por mais que o estilo de filme não lhe agrade ou que você tenha visto alguma crítica negativa daquele seu youtuber/blogueiro preferido, eu indico que vá no cinema e tire a sua própria conclusão. Garanto que mesmo que tenha algo que não lhe agrade (pois, nem todos os filmes do mundo conseguem ser 100% perfeitos) os efeitos visuais não deixarão a desejar em nenhum momento.


A PROTAGONISTA 
Houve uma grande polêmica com a escolha da atriz para interpretar a Major, mas deixo claro que não irei entrar nesse assunto e nem expor a minha opinião, falarei da personagem em si, da representação e força femininas que ela passa.
Mesmo estando em 2017, ainda é difícil encontrar filmes onde a protagonista é mulher, principalmente se tratando de filmes de ação. A Major, mesmo sendo fisicamente robótica, esbanja uma grande força durante todo o enredo, tanto força física como também emocional. Ela não apenas recebe ordens, como também age por instinto próprio. Enfrenta quantas pessoas se colocarem em sua frente e acaba com todos eles. Querendo ou não, a personagem esbanja um grande girl power e desbanca todos os outros a sua volta.
Por ser a protagonista ela tem um grande espaço no filme, e eu gosto quando a personagem tem essa certa liberdade de agir e faz o que acha certo. Ela conseguiu me conquistar.


O ESTILO CYBERPUNK
Eu não vejo o cyberpunk ser explorado com tanta frequência no cinema como outros gêneros, ou apenas não tenho conhecimento dos que exploram, mas sei que muitas pessoas também não têm, sendo assim um estilo novo para muitos. Acredito que este seja uma ótima maneira de ter o primeiro contato com o gênero, conhece-lo melhor e ficar curioso para conferir outros trabalhos nesse meio. 
Não foi o meu primeiro contato com cyberpunk, mas foi um dos melhores que tive, e quem sabe até o melhor. Eu sempre tenho a impressão de ficar “boiando” em filmes desse gênero, como se alguma informação passasse despercebida ou eu não tivesse entendido por completo a trama, porém como eu disse no começo desse post Ghost In The Shell tem uma história de fácil entendimento e que lhe englobará em todos os detalhes. Não importa com qual gênero você está habituado ou qual é o seu preferido, você conseguirá se conectar com este e se admirar pelo universo explorado no filme.

Reprodução: Google
Eu sai em estado de êxtase do cinema. Não sou de assistir muitas produções com estilo cyberpunk, não tenho grandes referências e muito contato, mas esse filme me agradou muito e fez com que eu tivesse vontade de procurar por mais coisas desse gênero. O filme me impressionou por completo, desde o elenco até os mínimos detalhes. A história me envolveu de uma forma bastante positiva e fez com que eu saísse feliz da sala. Não vou me estender nos detalhes para não dar nenhuma informação importante que possa ser considerada spoiler, mas o final deixou uma brecha para possíveis continuações, e eu espero que isso ocorra (pelo menos se os próximos tiverem o mesmo selo de qualidade do primeiro).


Lembrando que você não precisa ter assistido ao anime/animação e nem ter lido o mangá para poder assistir ao filme. O filme por si só já te dá todas as informações necessárias para entender a história.

O que eu não gostei?
Há uma sexualização no corpo da Major, e por mais que isso não tenha me incomodado tanto no filme, me incomodou nas imagens de divulgação, pois em algumas imagens o corpo dela era o foco, independentemente de qualquer outra coisa.
Pelo o que eu soube, a sexualização da personagem é explorada de forma bem mais pesada no anime e no mangá, o que me deu certo alívio ao comparar com o filme, que ao meu ver não teve esse tipo de exploração exagerada. O que nos leva a conclusão que a personagem é sexualizada em qualquer adaptação, mas em menor número no longa.

Qual de vocês já tiveram a oportunidade de ir conferir Ghost In The Shell no cinema? Se sim, divide comigo a sua experiência e opinião! Se ainda não foi, o que está esperando? Está ansioso? Ou ainda está ressentido? Vamos conversar! Um beijo e até a próxima.

8 thoughts on “Ghost In The Shell: um filme para ser assistido no cinema”

    1. Que legal! Eu ainda não assisti outras mídias da franquia, mas estou bem curiosa. Espero que você goste do filme quando assistir, e que mesmo no seu quarto tenha uma experiência tão especial quanto a minha.

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