Jogos

Eu joguei: Uncharted 4 – A Thief’s End

Reprodução: Google
Olá leitores!
O primeiro game que conferi, me apaixonei e conclui em 2017 foi Uncharted 4 – A Thief’s End. Para quem não sabe, a trilogia Uncharted, que explora as aventuras de Nathan Drake à procura de tesouros, ao lado de The Last Of Us está entre os meus games preferidos da vida, tanto por causa da história como também por causa dos personagens que me cativaram desde a primeira vez que tive contato com eles. E foi por causa dessa paixão que sinto pela franquia que fiquei tão ansiosa por este e já estava com os cabelos em pé por causa da espera. 
Durante esses meses que se passaram depois do lançamento dividi a expectativa e ansiedade com o meu namorado, e quando finalmente conseguimos pegar o game em mãos e começar a jogar foi animação para todo o lado, e admito que as nossas expectativas foram mais do que superadas. Minha gente, que game maravilhoso! Infelizmente, ele perdeu na categoria de “Game do Ano” no The Game Awards, mas ganhou nas categorias “Melhor Narrativa” e “Melhor Performance”. O jogo também ganhou outros prêmios em diversas premiações, tendo grande destaque mesmo depois de meses de seu lançamento.
E é por isso, e muitas outras coisas que vou tentar falar um pouco mais durante o post, que hoje venho indicar para vocês e dividir a minha alegria sobre Uncharted 4, e claro, convencer vocês a irem imediatamente atrás deste jogo.

Reprodução: Google
A história
Logo quando aparece a vida atual do Nathan e Elena, fica bem claro o que ocorreu entre o terceiro game até atualmente, provando que são um casal. Passaram três anos desde então, estando agora casados e vivendo uma vida calma e “normal”
Enquanto Elena passa a maior parte do seu tempo escrevendo artigos para uma revista, Nathan trabalha com documentos e resgate de artefatos perdidos, tudo dentro da lei. Embora desfrutem de uma vida onde não se encaixam mais aventuras à procura de tesouros com riscos de morte e aquela sede por enigmas e ouro tenham ficado para trás, o espírito aventureiro de Nathan e a vontade de repetir as recordações do passado voltam à tona quando seu irmão Sam aparece pedindo ajuda para encontrar o tesouro perdido do pirata Henry Avery, afinal a sua vida depende disso.
A história irá intercalar entre o passado e os dias atuais. Somos apresentados à relação entre os irmãos Nathan e Sam, como e onde cresceram, e o que aconteceu para torná-los tão fissurados e entendidos quando o assunto é tesouros. A conexão que há entre os irmãos é passada fielmente para gente, nos trazendo um sentimento de companheirismo e nos transformando parte da família. Nós realmente sentimentos que estamos ao lado deles, acompanhando cada passo e evolução como ser humano, além de nos sentirmos mal quando ocorre alguma briga ou uma situação mais pesada que abale a convivência entre família.
Você não irá apenas jogar uma história sobre tesouros, família e lealdade, mas se sentirá um deles, sentirá que é um Drake.


Os personagens
Admito que senti um pouco de nostalgia ao rever o Nathan, a Elena e o Sullivan juntos, principalmente por neste estarem mais velhos e com uma bagagem de vida maior. Foi incrível ver a evolução de cada um durante os três games, mas agora é ainda mais gratificante vê-los como estão.
Vamos falar um pouco dos personagens novos que mais veremos na tela: Sam, irmão do Drake, e Rafe e Nadine, supostos “vilões”. Eu demorei um pouco para conseguir confiar no Sam, pois por causa da situação que ele propôs ao Nathan ocorre uma intriga no meio da história (que prefiro não entrar em mais detalhes) que me deixou com muita raiva e me fez simpatizar ainda menos com ele. Mas, temos que admitir e entrar em consenso quando dizemos que o Sam é carismático, engraçado e o braço direito do irmão. É incrível conhecer outro personagem que tenha tanta bagagem como o Drake, além de ter grande conhecimento sobre história antiga e ser peça fundamental para a jornada do tesouro. No final, o Sam acabou me conquistando e entrando para a lista dos preferidos.
Quanto a Rafe e Nadine, que também vão atrás do tesouro, porém com armas pesadas e uma equipe treinada para explodir qualquer barreira, por causa de seus atos acabam fazendo com que o público não crie total afeição pela dupla. Embora Nadine esteja do lado “errado” (ao meu ver), ela é uma personagem negra de personalidade extremamente forte que esbanja girl power toda vez que aparece, assim roubando a cena para si. Posso até não concordar com o seu ciclo de trabalho e muitas vezes me senti irritada com certas decisões da parte dela, mas é impossível não se alegrar com a força da representatividade e não vibrar com o espaço conquistado. Já o Rafe, para mim, não basta de um homem mimado e que quer sempre ter tudo em suas mãos. Não simpatizei desde a primeira cena em que aparece.
Os personagens, tantos os novos como também os já conhecidos, são muito bem construídos. Cada um com sua personalidade e diferencial, destacando-se da sua maneira.

Reprodução: Google
O gráfico, a dublagem e a jogabilidade
Não tenho palavras para descrever o quanto fiquei maravilhada com o trabalho feito pela produtora Naughty Dog neste game e como o gráfico me deixou surpresa, em todos os sentidos possíveis. O gráfico é tão bem feito e realista que, além de te deixar ainda mais conectado aos personagens, passa uma sensação que você está ali no meio da história vivendo uma aventura ao lado do Nathan e dos outros. Cada paisagem, gesto ou diálogo se complementam e tornam a experiência inesquecível.
A dublagem é ainda melhor do que as anteriores. Os diálogos entre os personagens, tanto nas cenas de drama como também nas de humor, passam toda a apreensão e emoção do momento. Você sente a entonação nas vozes e a emoção que os dubladores querem (e com maestria conseguem) passar ao público.
A jogabilidade é em terceira pessoa e os mecanismos se assemelham aos anteriores da franquia, porém melhorados. Assim como nos outros controlamos o Nathan. A interação dele com o ambiente também foi melhorada, trazendo novos movimentos e ferramentas para combate. Há também a opção online, onde nela você compete em grupos com outros jogadores e tem a oportunidade de evoluir o seu jogador, podendo escolher entre o Drake e o resto do elenco (incluindo de jogos anteriores), tendo uma variedade de armas e vestiários, e ainda de “gestos” e danças para escolher à vontade.
Outro ponto legal são as fotos que você pode “tirar” durante o modo história, tendo uma grande variedade de filtros e modos para acrescentar nas imagens. Dá para fazer fotografias incríveis das paisagens e ainda deixá-las como mais gostar.


E o que eu não gostei?
Já posso adiantar que demorei semanas para escrever esse post, justamente por ter amado o game e não saber ainda como expressar todos os sentimentos que senti enquanto jogava. Continuo com a impressão de que não consegui dizer tudo que eu queria e nem passar o quanto impactante Uncharted 4 foi para mim, mas espero que ao menos eu consiga despertar a curiosidade de alguns de vocês. 
Quanto aos pontos negativos: eu pensei e não consegui chegar a nenhum. Eu poderia citar que a história pareceu curta, mas acredito que isso seja resultado da minha pressa por finalizá-la e por não ter explorado adequadamente os lugares. Para mim, não teve pontos negativos.

Só gostaria de concluir dizendo que estou muito viciada no modo Multiplayer, então, caso alguém queira jogar um Comando é só me chamar! Vocês já jogaram algum Uncharted? Eu indico este game para todos aqueles que gostam de inimigas, tesouros e Tomb Raider. É um game maravilhoso, repleto de ação e com personagens muito carismáticos. Garanto que vocês irão adorar. Então, por favor, vão lá começar a jogar e depois voltem aqui para discutir comigo o seu personagem preferido e a parte que mais gostou do game! Um beijo e até a próxima.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *