Literatura

Resenha: “Guerra Civil” – Mark Millar e Steve McNiven

Reprodução: Google
Guerra Civil
Roteiro: Mark Millar
Desenhos: Steve McNiven
Editora: Panini
Ano: 2015
Minha classificação: ★★★★★ 
(5/5+favorito)
Confira também a resenha que fiz do livro, Guerra Civil, uma romantização da HQ: clique aqui.

Reprodução: Biblioteca Pessoal
Depois de uma luta entre os Novos Guerreiros e um grupo de vilões ter resultado em centenas de mortes de crianças, o mundo não se sente mais seguro nas mãos dos super-heróis. Agora as pessoas sentem medo e não confiam naqueles que um dia foram a sua salvação. Mas, como julgá-las? Afinal, esses mascarados se denominam “super-heróis”, mas escondem o próprio rosto daqueles que querem confiança. 

É a partir dessa ideia e tendo como a população seu principal motivo para tal, que o Governo cria a Lei de Registro de Super-Heróis. Uma lei, que depois de aprovada, “obriga” todos os mascarados à se registrarem e revelarem a identidade ao público. Esse registro consiste em trabalhar para o Governo, ou seja, esses super-heróis poderão combater livremente os vilões e bandidos com a supervisão e aprovação de seus superiores. Além disso, eles também receberão um salário e os benefícios de um emprego público. Entretanto, aqueles que se opuserem à lei serão vistos como criminosos e não poderão exercer nenhum ato heroico, pois ao contrário serão presos e levados para uma prisão especial feita pelo Dr. Reed (o Sr. Fantástico).

Esta lei acaba por dividir os super-heróis, tendo o Homem de Ferro como uma autoridade que apoia-a e luta para o crescimento dela, enquanto o Capitão América se torna um fugitivo e criminoso por ser contra esta ideia. Cada um lidera um grupo onde acolhem outros heróis com pensamentos e ideais semelhantes, criando cada vez mais um espaço entre os ex-amigos e começando a Guerra Civil.


Esta HQ vai contar com a participação de muitos super-heróis, alguns mais conhecidos do que outros, mas todos com tamanha importância para a história. No time do Homem de Ferro teremos nomes como Homem-Aranha, Sr. Fantástico, Jaqueta Amarela, Vespa, Mulher-Hulk, entre outros. Enquanto no time do Capitão América teremos a presença de Demolidor, Luke Cage, os Jovens Vingadores, Hércules, e etc. Os X-Men também marcam presença nessa história, mas sendo um grupo neutro não se encaixam em nenhum dos dois lados.

Reprodução: Biblioteca Pessoal
E a edição?
Esta edição da Panini lançada em 2015, mas ainda disponível para compra, é a versão encadernada e completa de Guerra Civil, com todas as edições mensais em uma só, tendo também uma galeria de capas na parte final. Uma ótima versão para ser lida e colecionada.
Eu fiquei apaixonada assim que tive a HQ nas mãos. Até fiquei por um (grande) tempo admirando o trabalho da editora e todo o cuidado para ter uma edição impecável. A arte é maravilhosa, com cores vibrantes e ótimos traços. É capa dura e logo no começo vem uma pequena introdução sobre a criação da história de Guerra Civil e do encadernado, e também com uma parte da história dos criadores.


Reprodução: Biblioteca Pessoal
Minha opinião
Antes de ler a HQ eu já havia lido a romantização lançada pela Novo Século, que é extremamente fiel aos quadrinhos e omite/muda poucas coisas, e assistido ao filme Capitão América – Guerra Civil, que é completamente diferente das outras duas versões. Por mais que eu tenha gostado do filme e do livro, eu ainda tinha muita vontade de conferir o quadrinho e ter contato com a história original, que tanto ouço falarem bem. E agora eu sei o porquê de tantas criticas positivas e merecidas.
Desde o ano passado tenho uma meta de ler mais HQ’s, já que tenho muita curiosidade nesse meio e gosto bastante de super-heróis, e adianto que comecei 2017 acertando em cheio na escolha para esta meta. Acertei tanto que virou favorito, tanto entre os quadrinhos que eu já li e lerei como também entre as melhores leituras da vida. A experiência de ver tantos super-heróis (e vilões) juntos em um único lugar foi incrível, principalmente por ter muitos que eu gosto. E também por causa da oportunidade em conhecer outros novos, que eu não correria atrás para saber mais, mas que agora já tenho um mínimo conhecimento e admiração.
A história me cativou ainda mais nessa versão. A cada momento me sentia mais próxima dos personagens e acabei por me sentir parte do time que apoio. Acredito que por ser um quadrinho, mesmo sendo um encadernado com várias edições juntas, a leitura flui bastante rápida e logo é finalizada. Levei dois dias para terminar a leitura, mas foi porque eu não queria que acabasse tão rápido, queria apreciar cada momento e imergir cada vez mais nesse universo da Marvel que adoro. Deixo como indicação, tanto para aqueles que acompanham a Marvel somente através dos filmes como também para os que querem começar um contato com HQ’s e não sabem por onde. Aproveita e escolhe o seu lado.

6 thoughts on “Resenha: “Guerra Civil” – Mark Millar e Steve McNiven”

  1. Meu namorado tem essa hq aqui em casa e ainda não li T.T preciso programar melhor as minhas leituras para dar espaço a esse tipo de HQ com mais frequência na minha vida haha
    É impossível não escolher uma team para apoiar, né?
    A edição está bem caprichadinha mesmo! ^^
    Colorindo Nuvens

    1. Oi Dai!
      Tenta encaixar HQs durante o mês ou entre a leitura de um livro grande e pesado (no sentido de história). Geralmente a leitura de quadrinhos, mesmo as maiores como Guerra Civil, dá para ler em média em uns dois ou três dias, e ainda dá aquele "descanso" entre as leituras, sabe? Eu indico.

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