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Eu joguei: The Witcher 3 – Wild Hunt

Reprodução: Google
Olá leitores!
Sei que sumi com os posts sobre games, mas acabei me dedicando à saga de Assassin’s Creed e esquecendo de comentá-los por aqui (em breve esses posts aparecerão). Dei uma pausa no Assassin’s Creed Rogue e parti para jogar The Witcher 3, o qual meu namorado é fã e estava ansioso para acompanhar novamente o destino de Geralt agora pelas minhas mãos.


Admito que no começo eu resisti para ingressar no mundo dos Bruxos, até porque o vício nos Assassinos estava grande e imperando em mim. Mas quando me rendi foi incrível! Comecei aos poucos, jogando com grandes intervalos e intercalando com outro game, mas quando engatei na história só queria encontrar logo a Ciri e ver como o meu final iria se desenrolar. Posso dizer que comecei o ano de ótima forma finalizando o game, mas ao mesmo tempo já me sinto com saudades dos bruxos que conheci, as feiticeiras que ajudei, os camponeses que salvei e os caminhos que me levaram até o reencontro esperado.

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Sobre a história do Geralt:
Chegou a era da extinção de bruxos e poucos ainda vivem através do tempo, podendo ser encontrados de cidades em cidades realizando os contratos e matando os monstros que assolam o povo. Geralt de Rívia é um entre os quatro que ainda leva o nome da Escola do Lobo consigo e no cordão que usa ao redor do pescoço. 


Embora bruxos sejam conhecidos por não sentirem emoções, por causa do processo que sofreram para se tornarem tal, Geralt nutre um grande carinho por Ciri, uma garota que criou como se fosse a sua própria filha, sangue de seu sangue. Ensinou truques de batalhas, a como usar uma espada e a se defender sozinha. E juntos, ao lado da feiticeira Yennefer, o trio se tornou uma família completa.


The Witcher 3 inicia quando Ciri some por um longo período sem deixar notícias, cabendo a Geralt ir atrás da moça, agora uma mulher, e trazê-la de volta para casa sã e salva. A jornada do bruxo durante o game não se fixará apenas nessa busca, com o processo de investigação para saber o real motivo de seu sumiço, mas também irá explorar a relação de ambos, o amor que sente por duas mulheres ao mesmo tempo (e o quanto isso pode ser complicado) e o encontro com velhos e novos amigos.


Cada personagem tem sua própria carisma e profundidade:
A história não se atenta em apenas explorar o personagem principal, mas “cava fundo” até mesmo nos mais secundários ou aqueles que têm uma participação curta. Cada personagem, por mais rápido que apareça, tem sua própria história de vida e uma história de relação com o Geralt, alguns conhecidos há mais tempo, outros tendo pela primeira vez o contato com o bruxo.


Chega a ser impossível você não se cativar ou até mesmo se apegar pelos personagens mais improváveis. Eu, por exemplo, criei um grande carinho pelo Zoltan, um anão amigo de Geralt, que tem momentos chaves ao lado do bruxo e uma história longa de amizade; fiquei dividida em relação ao Barão Sanguinário, que tem uma história impactante, triste e um pouco revoltante; gostei do bruxo Lambert, que vive trocando palavras nada carinhosas com o Geralt, incluindo palavrões e xingamentos, tornando assim a amizade dos dois ainda mais verdadeira e até engraçada; e me encantei pela Triss, uma feiticeira amorosa e muito poderosa, tanto em poder como também em carisma.


Assim como também, de um jeito ou de outro, terá algum personagem o qual você não irá se familiarizar e poderá até mesmo odiá-lo. Para mim, os personagens mais “odiáveis” foram o Dijkstra, que me tirou do sério algumas vezes, principalmente por causa da maneira nada amigável que tratava o Geralt (por mais que o jeito dele fosse assim com todos); o Emhyr var Emreis, imperador de Nilfgaard, o qual eu sempre omitia várias informações, pois não me agradava o seu ar de superior e arrogância; e o Filha da Puta Júnior, que eu odiei com todas as minhas forças por inúmeros motivos, mas o principal por ser tão babaca.


Porém, os humanos não são os únicos que se destacam, sendo em sua maioria crus, sedentos por sangue e o verdadeiro mal que invadem o mundo. Há também os monstros, bons e ruins, grandes e pequenos, que matam ou acolhem, em sua totalidade marcantes. Os meus preferidos, por exemplo, eram os trolls. Muitas vezes eu opitava por convencê-los ao invés de matá-los, deixando a luta para último caso. Cheguei até mesmo a ajudar alguns e conversar com outros. Era engraçado e eu adorava.


A jogabilidade do game:
Confesso que sofri um pouco de dificuldade no começo, pois são diversas ações diferentes com a espada, escolha de magias e montagem de equipamentos. Mas, pelo menos comigo, sempre acontece de ter uma certa dificuldade no início de todo game, já que preciso de tempo para me familiarizar com a jogabilidade e os controles do personagem. Ainda mais quando são tantos símbolos e opções diferentes. Por exemplo, eu demorei para conseguir assimilar os símbolos das magias de acordo com cada uma delas. E quando eu pensei que já sabia, às vezes ainda errava qual era qual. Isso eu aprendi com o tempo, porém, acabei me adaptando mais à ordem de como se posicionava cada escolha do que ao símbolo próprio. Embora tenha ocorrido dificuldades para mim, acredito que aqueles que têm mais contato com games no estilo RPG se sintam à vontade e confiantes com a jogabilidade de The Witcher


Algo que gostei, e já tinha experimentado em Life is Strange, foi a escolha nos diálogos, ou seja, as suas escolhas formarão a caminhada e o final do seu personagem, o futuro de Geralt estará, literalmente, nas suas mãos e você o fará acontecer. Por isso é importante se atentar a como você quer que o bruxo haja e quais falas combinam mais com isso. Não apenas a maneira que você convive com os outros, mas também as suas decisões e atos terão um grande peso nas consequências que aparecerão no futuro e nas próprias missões. O jogo é composto por dezenas de finais alternativos, portanto depende de você torná-lo amargo ou alegre. Admito que o meu desfecho me deixou feliz ao mesmo tempo que também fiquei triste, me fazendo repensar em vários atos do passado e me arrependendo por alguns.


Eu joguei no PlayStation 4, mas você também pode conferi-lo através do PC e Xbox One. Além do game, também há duas expansões: Blood and Wine e Hearts of Stone. Ainda não joguei nenhuma, mas pretendo em breve. Dizem que as expansões são tão extensas e envolventes como a história original, o que acaba trazendo grande expectativa. 

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É importante também citar sobre as paisagens e fotografia do jogo.

O mundo que cerca The Witcher 3 é imenso, expansivo, imersivo e lindo! A cada local que você vai é uma paixão diferente e com suas próprias características! Você verá diferenças, semelhanças e aspectos que chamarão sua atenção, às vezes tendo até mesmo aquele lugarzinho preferido e que mais lhe encantou. Meus lugares preferidos foram Novigrad, uma cidade que na parte da manhã era bem iluminada, composta por diversas barracas e estabelecimentos abertos, e a noite havia bêbados e festeiros pela rua; e Kaer Morhen, onde fica a Escola dos Lobos, cercada por montanhas e neve. 

Entrou para a lista de favoritos?
Sempre que ouço que alguém já jogou a The Witcher 3, a pessoa sempre o coloca na lista de favoritos. Sem ressalvas. É sempre assim. Se você já jogou, então muito provavelmente o terá como os melhores. À princípio imaginei ser exagero, mas soube que era verdade quando chegou a minha vez de jogá-lo. É claro que já tenho os meus games queridinhos e não os troco por nada e nem ninguém, mas com toda a certeza o Geralt e a Ciri ganharam um grande espaço no meu coração e entraram para o ranking de preferidos. Não só os personagens contribuíram para isso, mas também a criação de mundo e a história em si, que me tocou e me deixou emocionada em vários momentos. É uma game completo que traz uma experiência magnífica e arrebatadora. Você irá finalizá-lo querendo imediatamente voltar a esse mundo. E agora eu entendo o motivo de ser aclamado pelas críticas como o melhor jogo de todos os tempos.


The Witcher 3 – Wild Hunt é o terceiro game da franquia, porém não torna necessário que o jogador tenha tido contato com os anteriores, pois além de termos no menu cada personagem e sua história, vamos descobrindo aos poucos sobre o passado de Geralt e daqueles que o cercam, sendo assim uma história totalmente compreensível e sem que haja perdas de acontecimentos e detalhes. Eu, por exemplo, tive o meu primeiro contato com a saga através deste, sem ter jogado os anteriores ou lido os livros. Mesmo assim consegui criar um carinho por cada personagem e conhecer a sua história como se já fossemos velhos conhecidos. Além, é claro, de adorar parar em tavernas e abordar comerciantes para uma partida de Gwent, uma disputa de baralho original e viciante com uma música animada que gruda na cabeça.

Sei que posso estar um pouco atrasada em só conhecer agora a história do Geralt, pelo menos com mais detalhes e embasamento, mas me digam: vocês já jogaram The Witcher 3? E se sim, como foi a sua experiência? Aproveita e me conta nos comentários como foi o seu final no game e qual é o seu personagem favorito! Admito que fico dividida entre responder Geralt ou Ciri, mas gosto de dizer o nome de ambos, afinal os dois me marcaram de formas diferentes e serão inesquecíveis para mim.


Também deixo aqui um vídeo sobre The Witcher 3 do canal Nautilus, sem spoilers e mostrando com detalhes minuciosos a beleza do game. Só para deixá-los mais ansiosos e com vontade de jogar.

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6 thoughts on “Eu joguei: The Witcher 3 – Wild Hunt”

  1. Hey, caraca ja logo de cara quero deixar bem claro que amei o seu blog e essa postagem foi realmente incrível, você detalhou MUITO bem o jogo e claro, é um jogo incrível.. eu não cheguei a jogar, mas acompanhei meu namorado jogando e ele é fã e fica sempre repetindo as frases do jogo hahahahha

    Tem pra Steam também mana, meu namorado jogou pela Steam 😀 e cara eu concordo com você, isso de você poder escolher os dialogos e o rumo que o jogo vai tomar é incrível, eu acho muito legal também, isso torna o jogo mais ainda legal, da pra fazer varios finais diferentes..

    Amei a resenha, amei mesmo e o blog tbm, parabéns e sucesso!

    Beijos <3

    1. Oi, Jéssica! Muito obrigada pelos elogios, fico imensamente feliz em ler isso, de verdade. ♥
      Eu também fico repetindo as falas do jogo com o meu namorado, principalmente as do Geralt com o Carpeado, hahaha. Grudam na cabeça, né? Obrigada por me avisar, havia me esquecido da Steam. Para falar a verdade não entendo perfeitamente sobre as plataformas. Vou acrescentar no post! 😀
      Os finais diferentes também são uma forma de fazer com que nós joguemos o game várias vezes à procura de novos desfechos. Aliás, é uma ótima sacada, pois podemos repetir o jogo e sempre encontrar coisas novas, não sendo repetitivo e cheio de novidades. Admito que já estou com vontade de jogá-lo novamente para poder mudar algumas decisões que fiz ao longo da história, hahahaha.
      Obrigada novamente pelo carinho, moça! Espero que apareça por aqui mais vezes e que sempre tenha algum post que lhe agrade. Você é mais do que bem vinda aqui no meu cantinho. <3

  2. Se eu soubesse jogar esse seria o meu preferido hahaha, já vi muito meu namorado jogando The Witcher e fiquei com tanta vontade de jogar, mas fico tão nervosa quando começo um jogo, mas adoro olhar. De vez em quando eu tento né, mas se tomar coragem um dos primeiros que quero jogar é esse.

    1. Oi, Aline!
      Se dê mais oportunidades para jogar, é um gosto que você acaba pegando prática com o tempo. Eu sou do tipo de pessoa que odeia morrer nos jogos, quando empaco em alguma parte por muito tempo eu fico tão irritada que preciso deixar o jogo de lado por alguns dias, se não xingo o personagem todo, hahaha. Mas isso é normal. Ficar nervosa é normal. Só não deixe de se divertir por causa disso, está bem? E se deixe levar pelo mundo de The Witcher, você vai amar!

  3. Conheci esse jogo por conta de amigos que fizeram cosplay, fiquei encantada com o visual e pedi de aniversário pro boy, eu fiquei loucamente apaixonada por esse jogo, até fiz um pseudo coslpay de Geralt. Zerei com 250 horas de jogo finalizando todas as missões secundárias, teve um dia que passei literalmente 10 horas jogando direto. Pelo jeito que mencionou a Triss, imagino que tenha terminado com ela né? Eu terminei sem nenhuma kkkk

    Bites!
    Tary Belmont

    1. Não, miga, eu terminei sem nenhuma também! Hahahaha, quase chorei no final por conta disso, mas ao menos fiquei com a companhia da Ciri, já que no meu final ela não morreu. E eu já vi o seu cosplay de Geralt, ficou demais! Parabéns!
      Mas, meu Deus, como você conseguiu jogar 10 horas seguidas? Eu jogo durante a parte da tarde e já fico com dor de cabeça por causa das vistas. Me ensina isso, por favor, hahahaha.

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