“Todos na família Portokalos estão preocupados com Toula (Nia Vardalos). Ainda solteira aos 30 anos de idade, ela trabalha no Dancing’s Zorba, o restaurante de seus pais Gus (Michael Constantine) e Maria (Lainie Kazan). Após começar a trabalhar na agencia de viagens de sua tia, ela se apaixona por Ian Miller (John Corbett), um professor que é alto, bonito e que definitivamente não é grego. Toula não está certa do que será mais aborrecedor para o seu pai: Ian ser estrangeiro ou ser vegetariano.”
Trailer do filme
Olá leitores!
Como alguns já devem saber, o meu gosto preferido varia entre filmes/livros de terror recheados de gore e romances leves e clichês. Como não exploro com frequência sobre o segundo assunto, nada mais justo que indicar um filme que me cativou, tanto pela questão do romance em si como também pelas pitadas de comédia que me fizeram rir em vários momentos. Admito que me incomodei com uma ou duas piadas machistas, mas como isso já é esperado em na maioria de filmes assim, tentei não me abater com essas partes e focar nas questões positivas que me conquistaram.
Tradução livre: “Eu desejo uma vida diferente. Eu desejo ser corajosa e bonita ou apenas feliz.” |
Por ser um romance é inevitável que a personagem não encontre um par e se sinta feliz e realizada ao lado do amado, porém, ela enxerga esse relacionamento de várias formas diferentes, e é justamente esses aspectos da história que acabam por fisgar o telespectador.
A Toula é insegura, se enxerga como uma mulher feia e que não tem chances de ser amada por alguém, ainda mais por Ian Miller, o perfil de homem ideal. Além desses problemas pessoais que é obrigada a enfrentar, o homem por quem se apaixona não é grego, ou seja, como apresentar para a família o seu grande amor se ele não se encaixa nos padrões familiares exigidos? Mesmo a gente torcendo para o casal ficar junto e pela aprovação da família grega em relação ao “forasteiro”, a gente torce ainda mais para ela se encontrar e se amar. E quando isso acontece é maravilhoso.
Reprodução: Google |
Sabemos que filmes dentro do gênero comédia romântica é taxado, inúmeras vezes, como “filme de mulherzinha”, e por isso muitas pessoas não gostam de assisti-los. Sabemos também que a grande maioria dos romances têm foco no par romântico e/ou na visão da personagem através dos olhos masculinos, algo totalmente equivocado e errado. Por isso, quando encontrei Casamento Grego, um romance que se aprofunda na personagem, mesmo que de forma discreta, e mostra que o amor próprio deve ser fundamental e essencial antes de qualquer outra forma de amor, acreditei que seria uma dica valiosa para os fãs do gênero e para aqueles que ainda nutrem um certo preconceito.
Também sei que romances clichês (e às vezes abusivos) são os preferidos dos telespectadores, que muitas vezes não conseguem enxergar o abuso e o aprofundamento raso perante à “mocinha”, e acredito fortemente que isso deve ser mudado, tanto por nós que assistimos como também por aqueles que dirigem longas nesse estilo. Eu me encontrei na Toula e tenho a impressão de que muitas outras mulheres também podem se identificar, por isso deixo o filme como recomendação e também como uma lição para você começar a se enxergar com os próprios olhos, abrir o coração para o mundo e começar a se amar profundamente e infinitamente. Porque você merece todo o amor que você tem para oferecer!
Está mais do que na hora de se quebrar os padrões, seja familiares ou impostos pela sociedade, e começar a viver da maneira que faz você se sentir bem, sentir o amor que está guardando dentro de você e se sentir livre. Eu espero que o filme indicado seja de grande valia para vocês e que traga uma mensagem boa e inspiradora, assim como aconteceu comigo. Eu também espero que o amor próprio esteja sempre presente na sua vida, no seu caminho e em você.
Se você já assistiu Casamento Grego, me diz o que achou e o que conseguiu extrair de positivo da história! E fiquem atentos, pois na sexta-feira o post será sobre Casamento Grego 2 e sua nova lição. Caso conheçam filmes dentro dessa temática, também podem deixar como recomendações nos comentários ou mandar uma mensagem em alguma rede social. Estarei esperando pela sua opinião!
Nunca assisti este filme, mas já vi pedaços na sessão da tarde, e confesso que estou doida para assistir, ainda mais depois desta resenha.
Acho legal falar sobre o casamento, não existe certo e errado, existe o tempo e somente ele pode nos dizer, assim como tem gente que casa aos 20 e é feliz, tem outros que tem que esperar chegar aos 30/40. O certo mesmo é se amar, amar a si mesma em todas as formas e só depois de estar realmente preparada, vai poder amar alguém.
Já quero assistir este filme <3 Com certeza é uma amorzinho.
https://garotaeraumavez.blogspot.com.br
Oi, Jady!
Se ainda não assistiu, por favor, assista! Além de ser muito amorzinho, ainda passa uma mensagem super importante e necessária. É sempre bom reforçarmos sobre o amor próprio e que o casamento não é uma obrigação para a mulher, assim como a sociedade quer impor, né?
Eu AMO TANTO esse filme!
Assisti logo que lançou e na época já fiquei encantada. Minha família não é grega, mas não estamos muito diferentes de toda essa loucura. hahaha
Adoro que o filme mistura romance, comédia e realidade na medida certa. E concordo com você, acabamos nos vendo na Toula.
Admito que a minha família também tem muito da loucura da família da Toula, hahahaha. Será que isso é bom? Rs.
Acredito que o diferencial dessa comédia romântica é exatamente isso: o toque de realidade. Vemos tantos romances por aí que idealizam o par perfeito e focam apenas no amor entre os personagens, sendo que isso não faz parte 100% do nosso dia-a-dia. Ter uma personagem como a Toula em uma comédia romântica é um diferencial necessário e perfeito para que haja identificação nas telespectadoras. Acho que é exatamente por causa disso que eu gosto tanto desse filme. Parece que ao assistir meio que dá uma sensação de dever cumprido, né? Não sei explicar exatamente.
As vezes eu adoro passar o meu tempo assistindo alguma comédia romântica mas prefiro assistir novamente algum filme desse gênero que já assisti várias vezes do que assistir um filme novo e correr o risco de passar raiva com os clichês e estereótipos que são facilmente encontrados no gênero mas você falou tão bem desse filme que fiquei curiosa para assistir ele. Vou ver se assisto ele qualquer dia desses.
Por mais que Casamento Grego tenha alguns clichês, como o final, o desenvolvimento da personagem acaba sendo mais importante do que o romance em si. Espero que assista e goste tanto quanto eu, Ruby.
Ain eu amo esse filme! Tenho até em dvd hahahaha É bacana ver como ela se empodera ao longo da história né, como passa a descobrir o potencial que tem e aí depois disso tudo ela encontra o carinha e na verdade ele já tinha gostado dela <3
Estou adorando ver que outras pessoas já conheciam o filme e gostam dele como eu. ♥
O empoderamento dela é o essencial para a história. E é o que eu mais gosto! Mas, claro, também adoro o casal, exatamente por isso que você falou: por ele já gostar dela antes mesmo dela decidir mudar. Assim o amor deles, ao meu ver, pareceu ser menos mecânico e artificial.
Achei legal os ensinamentos que você tirou do filme, muitas vezes a gente não presta a devida a atenção e vê que aquilo vai muito além do entretenimento. Acho que a próxima vez que assistir esse filme o verei com outros olhos.
Que legal ler isso! Espero que a Toula lhe ensine ainda mais coisas quando for rever ao filme, inclusive lhe conquiste ainda mais.
Eu já assisti esse filme já tem um bom tempo. Nem lembro de muitos detalhes. Mas algo que ficou marcado é essa questão de a família achar que ela tem de casar porque já tem 30 anos. Como a mulher tem sido oprimida por causa de visões machistas como essa. Acho que vou rever de novo para poder conferir os pontos que você ressalta na resenha.
Beijos
E o pior é ver que muitos filmes por aí ainda passam essa mensagem do casamento ser algo obrigatório para a felicidade de uma mulher. Casamento Grego desconstrói isso, por mais que ainda haja um pouco de machismo no personagem mais velho. Gosto de ver que algumas comédias românticas estejam indo para esse caminho mais empoderador e espero ver mais disso no cinema.
Acredita que eu nunca assisti? E eu adoro filmes assim, então nem tenho justificativa hahahaha
Hahaha, poxa Nati! Mas espero que depois de ler esse post você tenha sentido alguma vontade de assisti-lo. Vai que ele te conquista para valer! 😀
Nooossa! Eu já assisti esse filme há muuuuuitos anos (acho que mais de dez!) e achei engraçado, enfim, tenho boas lembranças do filme, mas não lembro de ter reconhecido que tinha uma história tão profunda e tão legal. Sua resenha me deu vontade de ver de novo!
Talvez não tenha reparado nesses detalhes por ter uma mente diferente dessa de atualmente, sabe? Comigo foi assim. Eu também já tinha assistido há anos, mas vi ali apenas uma comédia romântica como as outras. Hoje, tendo opiniões e uma cabeça diferentes, consegui enxergar além do romance que tentam nos "empurrar".
Assiste de novo e me diz se sentiu as mesmas coisas. ♥