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Eu joguei: God Of War

Olá leitores!
Com a vontade de jogar o novo God Of War crescendo cada vez mais em mim, decidi “maratonar” a saga do game e conhecer com mais detalhes sobre a história de Kratos, personagem que, admito, só conhecia por nome. Não sou uma grande conhecedora da mitologia grega, então ter contato com esses aspectos tão presentes na história também fez com que eu ficasse curiosa para saber ainda mais sobre esse tópico, se tornando assim fruto das minhas últimas pesquisas e novos desejos da literatura. Inclusive estou aceitando dicas de livros que abordem a mitologia grega, pois quero me aprofundar ainda mais nisso (escreve a sua indicação nos comentários!).


Agora falando mais especificamente do primeiro game da franquia, God Of War, de 2002, foi feito originalmente para a plataforma do Playstation 2, porém como foram remasterizados atualmente eu o joguei no Playstation 3 com gráficos um pouco melhores. É imprescindível que eu diga que o jogo me conquistou por completo através de todos os seus aspectos, inclusive os mínimos detalhes. Tanto o personagem principal, com suas feições sempre bravas, como também a sua relação pessoal com os deuses e a história da sua família me fizeram ficar bastante conectada ao jogo. 


Kratos não é um personagem simpático, mas tem motivos plausíveis para querer se vingar dos deuses e renegá-los, e acredito que por conta disso o personagem acabou se tornando carismático aos meus olhos. Eu queria ajudá-lo, queria vingá-lo. E isso fez com que cada momento do jogo fosse importante e sério para mim. Mesmo que certos diálogos ainda me fizessem rir, a história por si só me agradou bastante e fez com que a minha experiência com o jogo fosse incrível, até mesmo os momentos de raiva quando me deparava com algum obstáculo que parecia impossível.
Reprodução: Google
A história de Kratos:
Kratos desistiu de acreditar e seguir os Deuses. Cansado e decepcionado após servir todos os caprichos de Ares, o Deus da Guerra, e não ser recompensado por tal, o guerreiro decide pular da montanha mais alta da Grécia para assim ter enfim o descanso desejado e poder voltar para os braços de sua falecida esposa e filha.


Mas não será tão fácil assim morrer e se livrar do peso dos Deuses, pois agora os Deuses do Olimpo precisam da ajuda de Kratos para derrotarem Ares, destruidor do reino de Atenas e causador de centenas de mortes. Com isso lhe é prometido então que ao derrotar Ares o guerreiro irá se livrar de todos os pesadelos e tormentos que a guerra lhe cravou, inclusive aqueles momentos terríveis que envolvem a morte de sua família.


Ao longo do caminho e pronto para seguir o seu novo destino, Kratos começa a sua jornada para encontrar Ares cara-a-cara e poder finalmente colocar sua vingança em prática. Uma vingança que parece estar mais perto do que nunca. Está nas mãos de Kratos ajudar os Deuses e tornar-se o novo Deus da Guerra.


A jogabilidade, o gráfico e a trilha sonora:
O game se completa em todos os aspectos e se complementa em cada parte técnica. A jogabilidade não é das melhores, mas é fácil e prática. Como temos uma barra para completar e “upar” nossos poderes/armas não é difícil decorarmos os ataques principais e nos apegarmos a eles. Eu, por exemplo, acabei por usar quase o jogo inteiro o mesmo ataque e isso pode incomodar aqueles que estão mais acostumados com infinitas possibilidades de movimentos e lutas. Porém, não é nada que incomode ou atrapalhe. Pelo contrário, eu gostei da maneira que os golpes foram dispostos e de conseguir subir o nível e poder das minhas armas.


Para alguns o gráfico pode parecer cômico ou ruim demais. Para mim o gráfico estava condizente com a época em que foi criado e ainda me surpreendeu em como estava bom. Em vários momentos eu me diverti com a história do game, mas me diverti ainda mais em apreciar o gráfico, que apesar de antigo me cativou. Já a trilha sonora é simples, mas marcante. Chega a ser impossível não detectar logo de cara cada som e timbre das músicas do game após finaliza-lo. E chega também a ser impossível não ficar com os toques na cabeça e sair cantarolando por aí com o desejo de ouvi-la toda de novo e entrar em guerra mais uma vez (admito que ao escrever esse post o tema principal não saiu da minha cabeça).


Embora o game seja de 2002 ainda é incrível a maneira que o jogo mantém o jogador conectado a história e com o desejo de saber ainda mais sobre o que está por vir. Kratos, de uma maneira inusitada, cativa e prende a atenção, fazendo com que nós foquemos e apreciemos o game por completo. O game se mantém atual e traz uma experiência indescritível para o jogador.


O meu envolvimento com a mitologia e a própria história:
Como havia citado nunca fui de me interessar por mitologia grega. Admito que até fazia uma breve confusão entre mitologia grega e nórdica, porém nunca havia percebido. Tendo contato com God Of War, mesmo que indiretamente e superficialmente, pude aprender um pouco mais sobre a mitologia grega e pegar um gosto a mais para pesquisar mais a fundo e continuar aprendendo. 


Acredito que essa experiência de troca de informações e que aguça o conhecimento do jogador faz com que o game tenha ainda mais valor e estimule a nossa vontade de pesquisar e correr atrás de novas informações. Então, além de conhecer um novo personagem incrível, eu também pude me aventurar com ainda mais afinco à uma nova mitologia.


Mas falando sobre a história em si, a vida de Kratos e os tormentos que o mesmo passou por conta de uma escolha totalmente errada e que sacrificou a vida para tal, eu fui bastante cativada pelo conjunto da obra. A criação do personagem até a maneira como sua história é contada foram pontos que me fizeram ficar ainda mais animada com o game e com uma vontade tremenda de continuar os próximos.


Mesmo que a culpa recaia em Kratos e ele tenha motivos para se sentir completamente culpado pela morte da família, chega a ser impossível não se cativar pelo seu desejo de vingança e querer que Ares enfim pague por tudo que fez ao protagonista. O desejo por sangue (principalmente o de Ares) é incontrolável e o jogador se senti na pele do próprio espartano, fazendo com que a experiência seja íntima e completa. 
Reprodução: Google

Os demais inimigos que enfrentamos ao longo da jornada até chegar ao inimigo final também são marcantes e irritantes (digo isso de uma maneira totalmente boa e saudável). Temos a presença da Medusa, de esqueletos revividos e de outros monstros prontos para nos matar a qualquer custo. As batalhas são severas e algumas complicadas, mas cada vitória vale a pena quando percebemos que o grande chefão está cada vez mais perto. E gente, a vitória consegue ser ainda mais gratificante quando finalizamos o game (e pode ser um pouco triste também, depende da sua visão da história).


Só posso dizer que ao final do game eu havia aprendido, absorvido informações novas e ganhado mais uma franquia de coração. Uma franquia que vou continuar acompanhando e vendo a evolução do Kratos, tanto como personagem como também nas mecânicas e aspectos formais do game. 

Espero em breve conseguir concluir a saga e me aventurar no novo God Of War para Playstation 4, assim aprendendo mais uma vez com uma mitologia nova e conhecendo ainda mais a fundo sobre os temores e pesadelos de Kratos. Inclusive nesse momento já dei início ao terceiro game da franquia, então em breve sairá por aqui minha opinião sobre o segundo, que é ainda melhor. Se você está procurando por um game que além de entreter irá lhe ensinar, comece por God Of War e se sinta imediatamente sedento por sangue.

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2 thoughts on “Eu joguei: God Of War”

    1. Esse jogo é bem rápido de zerar, é curtinho. Acredito que foi uma boa para apresentar o personagem e suas motivações. Também quero muito conhecer a nova história, que trata de uma nova mitologia. Quero ver principalmente como eles abordaram essa mudança. Espero em breve conseguir jogá-lo. Admito que não sou muito de assistir gameplays, mas acho que por elas dá para conhecer muitos jogos bacanas.

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