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Como “The Last of Us” me moldou e me abraçou para dentro do mundo dos games

Eu nunca fui uma pessoa tão ligada assim a vídeo game. Quando criança até ganhei um, era o Super Nintendo, mas tive que dá-lo porque a televisão queimou e, obviamente, minha mãe colocou a culpa no vídeo game. Depois disso o pequeno contato que tive com os vários modelos seguintes do aparelho foram em casas de familiares e colegas de escola. Eu lembro muito bem quais foram os jogos que tive contato quando mais nova e quais eu mais gostei, mas apenas comecei a apreciar os games depois de mais velha, quando comecei a namorar.

Por ter um namorado gamer, logo fui introduzida nesse mundo, iniciando minha jornada com The Last of Us, o qual eu demorei basicamente um ano para finalizar e que não tinha paciência para passar das partes difíceis de combate, sempre passando o controle para o meu Player One.

Mesmo assim, eu lembro perfeitamente das sensações que o game me trouxe, de como a história do Joel me tocou e de como a Ellie ganhou o meu coração. Agora, seis anos depois, jogando-o pela segunda vez percebo que The Last of Us é mais do que um game para mim. Ele faz parte do meu ser e do que eu sou, do que eu me tornei, principalmente com a minha relação com os demais jogos. E por isso hoje é um dia tão importante, já que finalmente teremos em mãos a sua continuação tão aguardada e um tempinho a mais com os nossos personagens preferidos.

Reprodução: Google

… mas sobre o que é The Last of Us?

Dizer que The Last of Us é um game pós-apocalíptico que mostra a jornada de Joel ao levar uma garota até então desconhecida, Ellie, para um grupo denominado Vaga-Lumes é te dar uma sinopse muito rasa. A história vai muito além disso e traz uma profundidade que, mesmo sendo um jogo relativamente curto, nos deixa mais do que envolvidos com os personagens, mas, sim, nos deixa tão conectados a ponto de nos sentirmos amigos próximos de Joel e protetores de Ellie.

Caso você realmente não saiba nada sobre o game e quer garantir a surpresa ao decorrer da jogatina, digo que apenas essa breve sinopse deve bastar para que você comece logo a jogá-lo. Exatamente por isso não irei me estender e nem dar detalhes sobre a trama, só preciso deixar registrado o quão sentimental essa história se torna, transformando-se e abordando pontos morais, familiares e de sobrevivência.

Joel e Ellie criam um laço de amizade, e posteriormente familiar, tão forte que é impossível você não se sentir parte da família dos dois. E mesmo que o desfecho, e principalmente o final, destrua o seu coração em mil pedacinhos ao mesmo tempo em que o deixe totalmente aquecido com toda certeza lhe arrancará algumas lágrimas, seja de felicidade ou não.

Por isso digo que The Last of Us é um jogo sobre a relação em família, sobre as perdas que temos ao decorrer do nosso caminho e sobre os novos laços que criamos com pessoas que menos esperamos; é sobre falar a verdade para si mesmo, mesmo que ela a corroa; é sobre se abrir com quem você ama e também sobre nunca deixar que as lembranças daqueles que se foram sejam tão fortes à ponto de te destruir. The Last of Us é sobre Joel, Ellie, Sarah; é sobre mim, você e todos nós.

Reprodução: Google

O que eu aprendi com The Last of Us

Atualmente, já com meus 24 anos, eu tento constantemente extrair algo de tudo que consumo, principalmente quando se trata de games e livros, as duas principais mídias que sempre me trazem reflexões. Com The Last of Us não foi diferente.

Desde a primeira vez que o joguei consegui senti-lo por completo, toda a sua carga dramática e intensa ao expor as relações interpessoais e o passado dos personagens. E disso eu não me esqueci; guardei comigo as jornadas, as histórias e as vidas de cada um. Levei comigo tudo que cada um tinha para me ensinar e como, assim como eles, eu poderia ser alguém melhor.

The Last of Us fala muito sobre cuidarmos e protegermos quem amamos e como sermos verdadeiros com nós mesmos é sempre a melhor saída, mesmo que não seja a mais fácil. The Last of Us nos ensina muito sobre como superar as adversidades, sobre como escolhermos o nosso caminho e sobre como devemos nos deixar ser ajudados, mesmo que a pessoa que nos estende a mão seja uma garota com menos de 15 anos.

Reprodução: Google

Jogando pela segunda vez: algo mudou?

Dessa vez eu não passei o controle a cada vez que sentia medo ou que pensava não dar conta do momento difícil, mas apenas quando eu morria ou quando não queria mais jogar. Dessa vez eu consegui me envolver ainda mais com a história, sentir ainda mais pela perda do Joel e querer ainda mais ser amiga da Ellie. Dessa vez eu amei e me envolvi com ainda mais intensidade com cada parte do jogo.

Mas muitas coisas foram iguais à primeira vez: eu me emocionei novamente, fiquei feliz novamente e quis abraçar Eliie e Joel novamente. Assim como na primeira vez eu também dei risadas com as piadas da Ellie, também sorri com os pequenos detalhes de afeto de Joel e também quis chorar quando os dois discutiam.

The Last of Us tornou-se o meu jogo preferido logo na primeira vez que o joguei, mal sabendo quais outras histórias eu conheceria ou quais outros personagens me cativariam. Jogando pela segunda vez – e agora tendo jogado já vários outros games que estão no meu coração – eu reafirmo que The Last of Us é uma grande parte de mim e sempre será meu jogo preferido. Que venha a segunda parte!


The Last of Us Parte 2 tem seu lançamento agendado para hoje e eu já não me aguento mais de tanta ansiedade para ter esse jogo em minhas mãos. Quero muito ver a mulher que a Ellie se tornou e saber como a relação entre ela e Joel continuou após o desfecho do primeiro jogo. Quero muito rever antigos personagens e conhecer os novos, assim como também quero muito saber o que essa nova história está nos reservando.

Se você tem o costume de jogar pelo vídeo game e ainda não deu uma oportunidade para The Last of Us, por favor, mude isso agora. Eu tenho certeza que você não irá se decepcionar e ficará querendo o segundo urgentemente. E outra coisa: eu fiz um cosplay de armário da Ellie para comemorar esse dia tão especial e convido vocês para conferi-lo no meu Instagram. Sejam bem vindos – ou de volta – a esse mundo fantástico e cheio de emoções!


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