Literatura

Resenha: “A Hora do Lobisomem” – Stephen King

Dando continuidade a minha TBR para a #Kingtona2020, eu li A Hora do Lobisomem, uma das novelas do King. Sendo ele o meu autor preferido, é inegável que eu pegue um livro dele já esperando ser surpreendida e agradada; são histórias que eu já espero amar, o que acaba criando uma grande expectativa em cima de todas.

Diferente do que aconteceu com alguns contos em O Bazar dos Sonhos Ruins, dessa vez eu não tive decepções e encontrei o terror que eu tanto amo em suas histórias. Na verdade, até me surpreendi com a narrativa fluida e rápida, mas ainda descritiva e sangrenta, o que resultou em uma leitura que eu amei ter contato e que agora quero que todos a desfrutem.

Reprodução: Biblioteca Pessoal

Leia também: O Bazar dos Sonhos Ruins, de Stephen King

Título: A Hora do Lobisomem
Autor: Stephen King
Ilustrador: Bernie Wrightson
Quantidade de páginas: 152
Editora Suma de Letras
Gênero:
 Ficção / Suspense e Mistério / Terror
Ano: 2017
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Minha classificação: ★★★★★ (5/5)

Quem – ou o quê – é o grande terror em Tarker’s Mills?

Janeiro chega e com isso um novo ano se inicia em Tarker’s Mills. Festas são comemoradas, metas pessoais são estipuladas, mas nem tudo que vem com esse novo ano terá cheiro de flores para o pequeno povoado, pois logo que a primeira lua cheia do ano se instaura no céu junto vem o cheiro de carniça e um corpo destroçado.

O terror chegou em Tarker’s Mills e o mal ataca em cada lua cheia que se segue nos meses seguintes. Seria o culpado um lobo, um humano perverso ou um lobisomem? Quem – ou o quê – está por trás dessa chacina banhada de sangue? O medo se instaura na cidade e resta aos cidadãos decidirem como agir antes da próxima morte. Mas eles encontrarão o culpado?

Em uma narrativa relativamente curta para os padrões já conhecidos de Stephen King, o autor traz, através apenas dos dias pontuais de lua cheia, uma novela deliciosamente sangrenta, extremamente descritiva e recheada de mortes. Não se engane com o número pequeno de páginas, pois o King, mais uma vez, mostrou-se brilhante diante da sua própria visão da criatura lobisomem.

Essa edição é da coleção Biblioteca Stephen King. É capa dura, com ilustrações belíssimas e coloridas de Bernie Wrightson e, ao final, com ilustrações de artistas atuais conhecidos.

Um livro sangrento, mas que, surpreendentemente, me deixou feliz.

É incrível – e repetitivo – dizer como o King sempre me surpreende em suas obras. Eu não sou a maior fã da mitologia de lobisomens, mas adorei a forma com que ele desenvolveu as nuances desse monstro.

Gostei ainda mais em como a história foi dividida e como, tão curta, é tão fluida, assim a tendo lida em dois dias, mas dando para lê-la em apenas um se quiser. Mesmo sendo uma novela, bem menor do que os calhamaços já conhecidos do autor, em nada ela perde em detalhes, pois a escrita aqui continua bastante descritiva e chocante, nos presenteando com o melhor de um livro de terror.

As ilustrações são lindas e fazem com que a leitura seja ainda mais rápida e envolvente. Admito até que eu ficava ansiosa para ver como seria a arte do próximo capítulo, me fazendo não querer parar de ler o livro até terminá-lo e apreciá-lo por completo. A edição por si só é linda, compondo a coleção Biblioteca Stephen King, que traz livros mais raros ou que não são mais publicados aqui no Brasil. Agora eu quero ter todas as edições dessa coleção, pois realmente valem a pena!

Sendo assim, A Hora do Lobisomem é também um ótimo livro pra quem quer começar a ler as obras do King, pois, mesmo pequeno, ele carrega em si a essência assustadora do autor e deixa o leitor instigado e desejoso a querer mais e mais do universo maravilhoso e vasto de Stephen King. Para mim, A Hora do Lobisomem é um dos melhores livros do autor.


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