A Editora Clock Tower é conhecida por publicações internacionais no meio do horror e da fantasia, tendo em seu catálogo nomes como Arthur Machen, Clark Ashton Smith, W. H. Hodgson e H. P. Lovecraft.
Agora, ao lançar a antologia Nas Ruínas de Innsmouth, a editora decide homenagear a obra de H.P. Lovecraft, trazendo a mitologia própria de Innsmouth, a cidade portuária assombrada e atormentada por forças malignas e obscuras.
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Uma antologia sobre a parte mais impactante da obra de H.P. Lovecraft
A cidade portuária de Innsmouth faz parte dos escritos de horror cósmico, conhecido como Mitos de Cthulhu, do norte-americano H.P. Lovecraft (1890-1937). Em Innsmouth se instalou um culto de nome Ordem Esotérica de Dagon, trazendo riqueza e peixes aos ribeirinhos, só que isso teve um preço alto: sacrifícios humanos e a hibridização dos habitantes, que começaram aos poucos a se transformar em seres marinhos.
Em Innsmouth é muito fácil entrar, mas difícil de sair…
A partir dessa inspiração, surgiu uma antologia com a premissa de contos sobre Innsmouth e Dagon, adicionando outros elementos do Cthulhu Mythos. Depois de alguns meses de muita leitura e avaliação, foram selecionados 14 contos e 2 poesias. Há também vários interlúdios que conectam tais contos e um final que unificará todas as narrativas, fazendo assim da coletânea uma novela.
Também foram selecionados 5 ilustradores que fizeram artes incríveis para cada um dos contos presentes no livro.
Juntou-se ao projeto em uma participação especial Alexandre Callari, editor e escritor, e o “Explorador”, criador do canal Explorando Segredos & Mistérios no YouTube, cada um com um conto.

O que vem dentro do livro?
Para dissecar Innsmouth, o projeto contará como meta estendida a tradução de 3 contos inéditos em língua portuguesa que influenciaram grandemente Lovecraft para criar essa mitologia. Tais contos foram muito elogiados pelo Cavalheiro de Providence, são eles: Fishhead, de Irvin S. Cobb; The Harbor-Master, de Robert W. Chambers (autor de “O Rei de Amarelo”); e In the Abyss, de H.G. Wells.
Além disso, uma tradução amplamente revisada da novela A Sombra sobre Innsmouth, parte da nossa coletânea “O Mundo Fantástico de H.P. Lovecraft” e “Dagon”, ambas feitas pelo tradutor Allan Morares, prometem ser as melhores traduções já feitas de tais trabalhos. O volume também conta com a introdução “Mistérios não revelados de Innsmouth”, sobre as inspirações de Lovecraft para essa parte essencial de sua obra.
O livro ainda vai contar com um mapa definitivo de Innsmouth baseado nos trabalhos de J.F. Morales, criador do site Cthulhu Files, considerado simplesmente o melhor e mais fiel mapa dessa decadente cidade.
Pôster, ecobag, nome dos apoiadores no livro e outras recompensas que ainda revelaremos fazem parte do projeto. Sua participação neste projeto é muito importante!
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Um gostinho sobre cada história
– Sombras que vêm do mar (Alexandre Callari). Um homem sem esperança na vida vai passar uns tempos em Innsmouth. Lá tem contato com um ancião que o alerta sobre os perigos da cidade, mas ele não lhe dá ouvidos, não imaginando o mal que está por vir.
– Um punhado final de consciência (Explorador). A história de um pescador que começa a ser atormentado por estranhos pesadelos, e acaba taxado de louco pelos amigos. Cansado de não ser levado a sério, ele pega seu barco e rema para Innsmouth.
– O breve relato de um moribundo (Hugo Sales). Um jovem vai para Innsmouth em busca de sua amada, que não responde mais a suas cartas. Lá se depara em um comércio com estranhos seres e depois com sua esposa, agora muito mudada.
– O que descansa na escuridão (Dama Oliveira). Essa é a história de duas meninas que tinham forte amizade, mas que são separadas, sendo que uma delas (órfã), após a adoção, vai parar em Innsmouth. Anos depois, elas se encontram nessa maldita cidade em meio a uma trama violenta e um destino que as une.
– O relato de Natham White (Julius). Nathan White, um escravizado que serve como marinheiro em um navio mercante, passa por uma estranha tempestade que faz a embarcação ficar à deriva, indo parar em Innsmouth. Lá tem contato com estranhos moradores e uma seita macabra que pode levá-lo à loucura.
– A morte em nome do deus proscrito (Marcos Faria Martins Filho). Essa é a história do brasileiro José dos Anjos, que em um quarto de hospital psiquiátrico faz seu relato para uma enfermeira. Anjos explica a forma inusitada sobre como ele, do Brasil imperial, foi parar em Innsmouth e tudo o que de mais macabro presenciou no lugar.
– A mancha (Helton Lucinda Ribeiro). Esse conto trata das aventuras de uma antropóloga da Universidade de Columbia em sua breve passagem sobre Innsmouth. Dr. Wilmarth da Miskatonic University aconselha ela a não ir. Mesmo assim em pouco tempo a jovem chega à cidade desolada. Lá, uma estranha seita deseja ofertar sua filha que ainda está no ventre ao deus Dagon, mas isso é impedido por um fato muito inusitado.
– O relatório de Ethan Darkwood (Ari C. Freire). Um corpo muito estranho é encontrado no Rio Miskatonic, em Arkham, e Ethan Darkwood foi chamado para dar uma resposta ao caso. Suas investigações o levam à cidade portuária de Innsmouth, onde seres híbridos, metade homem, metade peixe, reverenciam um deus chamado Dagon, segundo relata para ele o velho Zadok Allen. Mesmo assim, ele insiste em prosseguir com suas investigações, que poderão levá-lo à loucura.
– A noiva de Innsmouth (Lucas Freitas). Depois de longos anos no mar, testemunhando em igual número maravilhas e horrores, de ouvir as histórias carregadas de sal e bebida que permeiam os portos do mundo e de caminhar por um cem números de terras desconhecidas, um marinheiro pode dizer com segurança que conheceu culturas e povos dos mais diversos. Ainda sim, nem mesmo toda sua experiência pode lhe preparar quando seu navio aporta na pequena cidade de Innsmouth.
– Arte de corpo e alma (Alex Rebonato). Depois de um acidente, um curador de uma galeria de arte, fica obcecado por pinturas bizarras. Isso faz com que ele tenha pouco sucesso, mas sua obsessão chama a atenção de um habitante ilustre de Innsmouth, que o convida a conhecer essa cidade por um motivo muito peculiar.
– Os diários de Matt Eliot (Felipe Silva Carvalho). Durante as investigações conduzidas por Selectman Mowry, que levaram à prisão de Obed Marsh, trechos do diário de Matt Eliot foram utilizados como evidência. Os relatos são uma linha do tempo que conecta a primeira viagem do Sumatry Queen ao início do culto a Dagon, que culminou no declínio de Innsmouth.
– A canção de Scyllintha (Luciano Reis). De volta à sua cidade natal, Innsmouth, um marinheiro terá que encarar o seu passado, enfrentar seus medos e descobrir uma verdade oculta, abissal e mortífera, ao som de uma hipnótica e sedutora melodia.
– Dos confins do tempo (Focinho Curto). Uma vila de pescadores enfrenta a escassez de alimentos. Isso obriga os seus moradores a irem cada vez mais longe no mar, aproximando-se do temido Recife do Diabo e da estranha cidade de Innsmouth. Poderes ancestrais estão prestes a se manifestar.
– O bibliotecário em Innsmouth (Luciano Paulo Giehl). A misteriosa doação de um raro volume para o acervo da Universidade Miskatonic leva um bibliotecário até a decadente cidade de Innsmouth. Mas aquilo que parecia um trabalho corriqueiro se transforma em pesadelo quando ele descobre que entrar nessa cidade pesqueira é mais fácil do que sair dela.
– A prisioneira de Innsmouth (Liveira) — poesia
– Cântico para Dagon (Paulo R. Caetano Tonon) — poesia

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