Filmes Girl Power

Representatividade importa sim: Ghostbusters

Reprodução: Google

Uma investigadora paranormal, uma física, uma engenheira nuclear e uma funcionária do metrô tentam salvar Nova York de fantasmas que podem possuir seres humanos.”
Trailer do filme


Olá leitores!

No ano passado tivemos o lançamento de Caça-Fantasmas: Atenda ao Chamado, dirigido por Paul Feig e composto por um elenco cheio de atrizes maravilhosas. Englobando o nosso grupo de caça-fantasmas temos Melissa McCarthy no papel de Abby Yates, Kristen Wiig como Erin Gilbert, Kate McKinnon sendo Jillian Holtzmann e Leslie Jones como Patty Tolan. O elenco também conta com participação de Chris Hemsworth, o secretário “burro” das mulheres, e alguns atores da franquia anterior. 

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Através desse post tentarei trazer tópicos que mais gostei do filme e que acredito que devem ser debatidos. E queria dividir que, na minha opinião, essa versão de Ghostbusters não é um reboot ou remake, e sim uma continuação dos antigos. Ou dos clássicos, como vocês queiram chamar.


Referências à cultura pop e aos Ghostbusters anteriores:

Eu gosto bastante quando acontece de os personagens se referirem à cultura pop ou algum acontecimento atual, seja citações de filmes, música, literatura ou qualquer outro tema. É como se eu me sentisse ainda mais conectada aos filmes e seus personagens. E há muito disso no novo Ghostbusters, o que me cativou bastante junto com a comédia e os diálogos.


Além disso, também temos a participação dos atores Dan Aykroyd Bill Murray, que são respectivamente Ray Stantz e Peter Venkman nos antigos, e também outras participações especiais que fizeram parte do fenômeno do primeiro filme.


Identificação com as personagens:

Para nós garotas geeks, é complicado encontrar personagens que nos identificamos, até porque a maioria de elencos de filmes (ou qualquer outra mídia) considerados clássicos são compostos por homens. Não é difícil e nem muito menos impossível identificar-se com personagens masculinos, seja por causa de sua personalidade ou ações ou história de vida, porém se identificar não é a mesma coisa de sentir-se representada, e nós buscamos exatamente a segunda opção.


Percebi que muitas meninas, ainda crianças, adoraram o novo Ghostbusters justamente por se sentirem representadas e terem uma conexão ainda maior com as personagens. Porque está tudo bem ser menina, gostar de matemática e querer ser física ou atuar nesse meio quando crescer; e também está tudo bem ser menina e querer ter um trabalho mais sossegado ou monótono; como também está tudo bem você ser menina e ser branca ou negra e ter o peso que você sente-se bem. Está tudo bem você ser menina e querer ser quem você quiser e poder ser você mesma. É isso que buscamos em filmes com representatividade feminina, e não personagens rasas que estão ali apenas para embelezar ou ser inferior ao sexo masculino.


Papéis invertidos:

No Ghostbusters de 1984 há o grupo de caçadores de fantasmas composto por 4 homens, e no escritório deles há uma mulher como secretária, uma mulher sexualizada e que serve apenas como um “rosto bonito” para os companheiros de trabalho. No filme de 2016 eles não perderam a chance para ironizar esse papel. Além do grupo agora ser composto por 4 mulheres, a função de atender o telefone fica nas mãos de um homem, o personagem Kevin, que é extremamente burro e que foi contratado apenas por causa de sua beleza, como para ser admirado pelas caças fantasmas.


Admito que achei essa inversão de papéis uma ideia maravilhosa e um dos pontos fortes do filme! Sei que, assim como eu, muitas mulheres sentem-se incomodadas com as personagens criadas nesses filmes, onde os homens são inteligentes enquanto as mulheres não passam de um rosto bonito que agrada seus patrões, esquecendo-se de colocar algo mais do que beleza nessas personagens, uma construção maior.


Lembro até que na época da estréia durante a divulgação do filme o personagem do Chris Hemsworth recebeu um espaço maior do que deveria, já que sua participação não era maior e nem mais importante do que das atrizes principais. E através disso podemos perceber que mesmo quando temos um filme onde o elenco principal é composto por mulheres ainda temos que lidar com homem recebendo um espaço maior apenas por ser homem.

Reprodução: Google
Queria aproveitar e compartilhar com vocês outros textos sobre o filme, que lhe trarão mais pensamentos positivos sobre o longa e motivos para assisti-lo.
Crítica Caça-Fantasmas, no blog Valkirias.
Sim, nós vamos chamar: Ghostbusters, no blog Minas Nerds.
Agora me contem se já assistiram ou pretendem, quais são suas opiniões e o que você mais gostou (ou não gostou) do filme. Vamos conversar e espalhar mais representatividade por aí! E não se esqueçam: se precisarem, chamem as Ghostbusters! Um beijo e até a próxima.

8 thoughts on “Representatividade importa sim: Ghostbusters”

  1. Hey!

    Eu já assistir e super gostei! Apesar que não lembro muito do filme original com os caça-fantasmas composto por um grupo de homens. No entanto, quando vi o lançamento e a nova refilmagem que fizeram super lembrei do grito de guerra mais emponderado que você respeita: GIRL POWER!SIM, eu super cruchei o filme e achei magnifico a ideia de mulheres físicas, químicas, escritoras e tudo o mais que podemos ser, esse é um dos filmes de emponderamento feminino que todos deveriam assistir!

    Até mais! O/
    Karolini Barbara
    womenrocker.blogspot.com

    1. Oi, você por aqui. ♥
      Acredito que ainda está muito em falta filmes como esse, onde as crianças possam ser influenciadas a seguirem a carreira que quiserem, independente do que a sociedade irá pensar. Esse Ghostbusters traz uma mensagem muito importante e que deve ser espalhada sempre! Além, é claro, do Girl Power excelente que o filme traz.

  2. Eu amei esse filme e não deixou nada a desejar.
    Os antigos foram maravilhosos e amo, mas ver que mudaram e inverteram os papéis foi algo incrível <3

    1. SIIIIM! <3
      Sabemos o valor que os filmes antigos têm, mas também devemos dar o reconhecimento merecido para o novo, aliás, ele pode trazer muita influência legal para as meninas mais novas.

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