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Vingadores: Ultimato – o encerramento de um ciclo

Após Thanos eliminar metade das criaturas vivas, os Vingadores têm de lidar com a perda de amigos e entes queridos. Com Tony Stark vagando perdido no espaço sem água e comida, Steve Rogers e Natasha Romanov lideram a resistência contra o titã louco.”
Assista ao trailer

Olá leitores!

Ontem, dia 24 de abril, houve em todo o Brasil a pré-estréia de Vingadores: Ultimato, um dos filmes mais esperados do ano – se não o mais esperado. Ao menos para mim, que sou admiradora dos longas da Marvel e de super-heróis no geral, a estréia estava sendo esperada com uma enorme expectativa desde o lançamento de seu primeiro trailer, o qual já me fez ter a certeza de que esse seria um grande marco na trajetória e construção de mais de dez anos do MCU.


Não é fácil falar sobre Vingadores: Ultimato ao deixar de lado todas as cenas importantes e essenciais para o desenvolvimento da história. Também não é nada fácil comentar sobre o filme sem citar a emoção que ele traz, seja por conta da carga emocional que há na história ou seja por causa da nossa conexão com os personagens desde os primeiros filmes – o medo de perdê-los ao mesmo tempo que os queremos lutando em prol de seus ideais.


Por conta disso decidi dividir a minha opinião em dois posts: nesse falarei de uma forma geral sobre o filme e os meus sentimentos que se desencadearam ao longo das três horas de duração, tudo isso sem soltar nenhum spoiler; no próximo, que ainda não sei em qual dia sairá, me dedicarei a falar sobre as minhas partes preferidas do filme, sem me controlar nos detalhes e plots. Mas, não se preocupe, se nesse momento você está procurando uma opinião que não contenha spoilers, esse post é o certo para você.
Reprodução: Google

O que torna Vingadores: Ultimato tão bom assim?

É difícil falar das partes boas do filme sem revelar detalhes que fizeram a diferença na trama. Se torna ainda mais difícil desabafar sobre as partes maravilhosas que emocionam o telespectador e arrancam muitas lágrimas, tanto de alegria como também de tristeza. Provavelmente o filme terá um impacto diferente em cada pessoa e isso pode variar exatamente da sua relação com os personagens e com o próprio enredo. Mas, independente de suas reações, chega a ser impossível não sair meio desequilibrado do cinema, afinal, quando poderemos ver novamente nossos heróis preferidos juntos em um novo filme? Um novo sonho que, infelizmente, se encontra longe da realidade.


E é por isso que cada cena, cada segundo do filme o torna tão especial para todos nós. Você pode não gostar de um detalhe ou outro, porém a experiência de ter contato com um filme tão grande e espetacular faz com que seja um momento único, um sonho de criança concretizado.

Mais do que amigos, friends.

Apesar das intrigas e desavenças entre os heróis, fica claro que a amizade é mais forte do que eles próprios. O grupo tem a consciência de que sozinhos não irão conseguir nenhum resultado satisfatório e sabem que algo positivo – a mudança de que precisam – só se concretizará se todos estiverem lutando lado a lado. As diferenças não importam e nem interferem, estarem juntos em busca de um mesmo ideal é apenas o que interessa.


É satisfatório presenciar um grupo tão diversificado e que se manteve tão distante nos filmes anteriores unido em prol do bem da humanidade, contra um inimigo em comum. Com a ação de Thanos todos perderam alguém e por isso há uma grande abertura no peito de cada um, uma necessidade ainda maior por justiça e um possível reencontro com aqueles que amam. Os Vingadores são uma família e desejam que as demais famílias se sintam seguras e felizes novamente. O futuro não é certo – pelo contrário, é assustador -, mas, mesmo assim, eles sabem que se há uma chance de vencer isso só acontecerá se estiverem juntos. E é isso que eles decidem fazer: voltar a serem uma família.

O humor dentro de uma trama séria.

O alívio cômico, ou seja, as piadas, surgem muitas vezes em momentos apropriados e com um intuito de leveza entre uma e outra cena mais carregada de drama. Como 50% da população foi dizimada por Thanos em Vingadores: Guerra Infinita, é claro que o clima entre os sobreviventes não é dos melhores, então talvez exatamente por conta disso o humor seja desesperadamente apropriado e desejado, pois ao contrário a história se tornaria massante e ainda mais triste.


Assim como acontece em filmes anteriores, nesse o Thor também se mostra como um dos alívios cômicos da história (e de um jeito incrivelmente engraçado). O humor funciona e faz com que o telespectador dê boas risadas enquanto, ao mesmo tempo, se desespera ao lado dos heróis que restaram em uma procura pela saída.

Mas e as mulheres?

Confesso que, por mais que o filme tenha me agradado imensamente, senti falta das presenças femininas. Entre os heróis ainda vivos, incluindo a primeira equipe dos Vingadores, não restaram muitas heroínas para continuar um legado e contar uma história. Enquanto a Capitã Marvel – que tem uma pequena participação no filme, tão pequena que mal esperei por isso – se responsabiliza em cuidar dos outros planetas, a Viúva Negra se torna a responsável pelo resto da equipe que sobrou, tendo assim toda a responsabilidade de uma nova jornada caindo em seus ombros. Ambas as mulheres seguem em trilhas separadas, uma com muito mais tempo de tela do que a outra, mas nenhuma tendo o destaque que ansiei.


Além das duas também há a presença da Nebulosa, que se mostra parte fundamental dentro do plano dos heróis, mas que também aparece apenas em cenas pontuais. Entretanto, mesmo que isso tenha me incomodado, posso dizer com alegria que a cena que mais me emocionou foi justamente a protagonizada por várias mulheres e, confesso, que foi um momento único, como se eu estivesse esperando por aquela representatividade a minha vida inteira. Com toda a certeza não houve nenhum outro momento em que chorei mais do que esse.

 
Reprodução: Google

O fim de uma saga?

Já ouviram aquela frase “é duro a dor da partida, mas tenho que partir” ou algo assim? É isso que acontece em Vingadores: Ultimato: uma partida que causa muita dor, mas que, ao mesmo tempo, nos enche de alegria por termos presenciado algo tão especial e deslumbrante. Não pense nesse filme como o fim de uma história, de um personagem ou de uma saga, mas, sim, veja como a conclusão momentânea de uma bela história que ainda tem muito para nos contar, seja através de novos personagens/heróis ou seja através do tempo.
 
É incrível ver a proporção e o tamanho em que o MCU se desenvolveu. Há dez anos atrás eu não imaginava em um dia ver meus super-heróis preferidos reunidos em um filme que me enchesse de orgulho e, muito menos, heroínas que me representassem da forma mais simples possível. Sinto uma sensação gratificante por fazer parte disso, por me incluir em um público que sempre esperou por isso. E sinto ainda mais sensações positivas ao lembrar que eu sou isso; eu sou cada mulher e cada heroína que fez parte dessa jornada.

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2 thoughts on “Vingadores: Ultimato – o encerramento de um ciclo”

    1. Para ter um entendimento melhor indico que assista todos os filmes, mas caso não queira você pode pegar só os mais pontuais, os que realmente vão te ajudar a entender esse último. Não perca a chance de assisti-lo, pois vale muito a pena!

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