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Cuidado! Esta resenha poderá conter SPOILERS do primeiro livro.

Para ler a resenha de Rudamon: O Novo Herói, primeiro livro da trilogia, clique aqui.

Rudamon está sumido. Desde sua batalha com Disebek e mesmo todos sabendo que ele ganhou e salvou o mundo, ninguém mais viu-o depois disso. Porém, deixou para trás um mundo sem maldade, tranquilo e em paz. Pelo menos por enquanto.

A mulher de Osorkon (identidade secreta do super-herói) deu à luz a um menino na mesma noite da batalha, mas infelizmente não resistiu e acabou falecendo. Hor, como foi chamado, ficou aos cuidados do Doutor Carlos, melhor amigo de Osorkon, já que a mãe havia falecido e o pai estava desaparecido.

Hor, por causa de sua genética, é um garoto diferente. Extremamente bondoso, ele não consegue ver a maldade em sua frente e não tentar detê-la. E isso às vezes acaba o colocando em algumas encrencas e situações que deixam o seu tio Carlos sem reação. 

Ao longo da história, iremos acompanhar o crescimento de Hor. Sua infância ao lado do Doutor Carlos, a falta que os pais fazem em sua vida, as dificuldades por ser diferente e a vontade de descobrir o porquê disso. Além de seu amor por esportes radicais e a paixão que irá florescer em seu peito por uma mulher mais velha, a Nadila.

O mundo começa a entrar em apuros quando um cientista chamado Manfred cria uma fórmula para deixar seu filho Franz indestrutível e imortal. Manfred e seu filho são neonazistas, e com essa fórmula em mãos decidem criar um exército de neonazistas e destruir toda a raça humana que eles consideram “ruim”, como homossexuais, negros, ciganos, judeus e outros. O plano começa a dar certo quando percebem que Rudamon não está mais voltando para ajudar as pessoas.

Logo no começo do livro temos uma apresentação geral sobre todas as personagens da história. Indo dos “mocinhos” até os vilões. Essa apresentação mostra qual é a intenção de cada personagem e sua função para a história, seu papel. Confesso que achei essa maneira de inserir personagens novos uma forma diferente, porém, com grande sucesso.
Acredito que esse tipo de prefácio é de grande ajuda para nos inserir melhor na obra, mesmo que em algumas vezes acabe entregando o melhor de cada um e no final muitas ações não se tornem uma surpresa. Mas, no geral, há várias outras surpresas que a leitura irá lhe conceder.
Tem muita ação, e sempre há algo acontecendo, deixando assim a história sempre em movimento e em nenhum momento parada. Em alguns momentos dá para perceber um drama rondando as personagens, e isso também contribui de maneira importante para o desenvolvimento dos mesmos. 

Minha opinião

O Demetrio tem uma maneira muito leve de escrever. Os livros dele são ótimos para quem quer presentear ou fazer aquele primo (ou qualquer outro parente ou amigo) mais novo começar a ler. Ele escreve sobre super heróis e suas histórias se passam no Brasil, uma ótima maneira de desenvolver o gosto por literatura brasileira nas crianças e jovens. Eu incido, tanto esse quanto o primeiro, para adolescentes e para quem está começando a pegar o gosto pela leitura. Creio que sua escrita é mais voltado ao público jovem, o infanto-juvenil, e também creio que fará muito sucesso entre eles.
Tirando alguns erros de revisão e algumas palavras repetidas que me incomodaram, a leitura fluiu bem. A história me cativou e eu adorei como ela foi explorada. Gostei muito da maneira que o autor explorou o nazismo na atualidade e um grupo neonazista. Achei a ideia interessante e que deu muito certo. Esse, para mim, foi o ponto forte da leitura. Pretendo ler o terceiro e já estou bastante ansiosa para isso.
Se quiserem entrar em contato com o autor, podem comunicá-lo através de sua FanPage. Aproveitem para curtir a página dele e acompanhar todas as novidades sobre o Rudamon!