Olá leitores!
Como vocês estão? Como está esse processo de quarentena na sua cidade e no seu trabalho? Já estão conseguindo ficar em casa direitinho, só com a família? Por aqui as coisas ainda parecem bagunçadas demais. É gente caminhando na rua, criança brincando fora de casa, pessoal fazendo festa, ligando o som na maior altura, sem respeito ou amor ao próximo, uma completa confusão.
Apesar disso, e de toda dor de cabeça que tudo vem me proporcionando, espero que as pessoas gerem consciência e vejam que esse caos e pandemia não são brincadeiras, muito menos uma piada. E espero também, ainda mais, que isso tudo passe logo e que todos nós possamos ficar bem e ainda mais juntos.
Por isso, pensando em você que está em casa e que está conseguindo desacelerar desse monte de notícia ruim, o post de hoje traz seis indicações imperdíveis que dá para maratonar nesse final de semana na Netflix. Já pega o seu suco – ou qualquer outra bebida que você goste -, fique bem acomodado em frente a tela e não esqueça de pegar uma folha para anotar todas essas dicas incríveis que separei para você!
Leia também: 7 filmes sobre mulheres reais e extraordinárias
The Witcher foi uma das séries que mais fiquei ansiosa para assistir no ano passado, isso porque, mesmo ainda não tendo lido os livros, eu já conhecia o bruxo e um pouco da sua história e jornada através do game The Witcher 3, que joguei no PS4 e simplesmente amei.
Mesmo não gostando de certas coisas que foram divulgadas, como algumas escolhas de atrizes e a peruca do Geralt, quando assisti a série me surpreendi e me senti ainda mais apaixonada por esse universo. Amei a forma que focou em histórias secundárias e em como as personagens femininas foram bem representadas, mesmo que algumas não tenham ganhado lá o seu devido destaque – e espero que isso seja mudado na próxima temporada.
Você não precisa ter lido os livros ou jogado os games para assistir a série. Por favor, não se prenda à isso. É claro que quem consumiu um ou outro conteúdo sobre esse universo vai reconhecer e adorar as referências de personagens, monstros e contratos, mas isso em nada irá interferir na experiência de quem não sabe nada sobre Geralt de Rívia.
Para você que gosta desse tipo de fantasia medieval, The Witcher se faz necessária e indicada. Independente dos memes na Internet sobre o protagonista ou de dizerem que a linha da narrativa é confusa, indico que você tire um tempo e maratone a série, para assim ter suas próprias conclusões. Eu, por exemplo, adorei a forma como o universo foi tratado nessa adaptação e não vejo a hora de ter uma segunda temporada em mãos.
Dessa lista, Orphan Black é a única série que ainda não terminei de assistir, mas que, mesmo assim, não canso de recomendar. Isso se deve ao protagonismo feminino forte da história, já que aqui não temos apenas uma mulher como foco, mas, sim, cinco, todas interpretadas perfeitamente e unicamente pela atriz Tatiana Maslany.
Dar um resumo dessa série não é fácil, ainda mais porque a cada episódio são tantas coisas que se mesclam que ao final nos vemos dentro de uma bola de neve que só cresce. Além do mais, eu comecei a assisti-la sem saber de nada sobre o enredo e acredito que isso auxiliou bastante na minha experiência repleta de surpresas e choques.
Por isso não vou me estender em um resumo e indico que você nem mesmo procure ou leia na Internet uma sinopse – muito menos a que a Netflix lhe dá. Apenas saiba que em Orphan Black você encontrará uma história frenética de ficção científica, com atuações incríveis e personagens de arrancar o nosso coração – no melhor e pior sentidos possíveis.
Entre as minhas séries preferidas de humor, onde estão inclusas Friends e Brooklyn Nine-Nine, posso dizer que Grace and Frankie tem um lugar especial reservado. Comecei a assisti-la apenas com a pretensão de passar o tempo, de consumir algo que me faria rir. Mas com o passar das temporadas percebi que a série era muito mais do que apenas uma série de comédia.
Não me julguem mal, eu não me importo com séries que estão ali para serem somente algo relacionado a comédia, a risos. Mas meu coração se sente aquecido quando isso é mesclado a assuntos realmente importantes e necessários de serem falados, e por isso me surpreendi ao constatar que em Grace and Frankie eu poderia encontrar tudo isso da melhor forma possível.
Grace e Frankie são mulheres mais velhas que, logo no início do primeiro episódio, descobrem que seus respectivos maridos querem o divórcio para assim viverem o amor romântico que um sente pelo outro. É claro que isso choca as duas – e até nós telespectadores -, mas o que vem depois é recheado de muitos desentendimentos, muitos atos de perdão, o tabu da sexualidade feminina e os altos e baixos de uma amizade verdadeira.
As 6 temporadas passam tão rápido que é impossível não sentir falta e saudade das loucuras das duas. São episódios e personagens que nos ensinam, nos cativam e nos conquistam. Atualmente eu não me vejo mais sem essa série – e sem as duas atrizes – na minha vida e aguardo ansiosa, mas cheia de pesar, a sétima e última temporada.
Se me perguntarem porque eu gosto tanto de Peaky Blinders é até difícil fazer um discurso coerente sobre. Eu gosto do visual, da atmosfera, do enredo e, principalmente, dos personagens. Com cinco temporadas até o momento, a série conquista fãs por onde passa e mexe com a cabeça de todos que assistem, já que a trama consegue reunir em cada episódio muitos acontecimentos de uma vez só, sendo assim não apenas extremamente completa, mas também complexa.
E, ainda, se me perguntarem sobre o que é Peaky Blinders fica ainda mais difícil resumir em poucas palavras a complexidade e riqueza do enredo. A série é uma ficção histórica, tendo como base um grupo de gangsteres do século 20 que se auto intitulavam Peaky Blinders. Tommy Shelby é o nosso protagonista, líder da família, e quem terá que tomar severas decisões para o bem de toda a sua organização.
Não acho que Peaky Blinders seja uma série fácil de digerir, ainda mais por conter muita violência, assassinatos e cenas de sexo, mas ao se envolver na história torna-se impossível se desligar dos personagens e de seus dramas pessoais. Com toda certeza a série foi uma de minhas preferidas assistidas no ano passado, tendo meu coração quebrado, remontado e quebrado novamente em pedaços à cada temporada.
Para os fãs de livros de fantasia, com certeza esse nome não deve ser estranho, afinal a Darkside Books publicou o livro homônimo, o qual deu origem a essa adaptação da Netflix, lá em 2015. Escrito pela autora Yangsze Choo, a obra ganhou centenas de corações de leitores amantes do gênero, inclusive o meu, pois nunca havia lido nada com tantos detalhes e tão rico sobre a cultura asiática.
Como geralmente acontece em adaptações, nessa também teremos suas diferenças com a obra original, sendo a maioria algo que não me incomodou durante o enredo. A única mudança que eu realmente não gostei foi a do final, já que a série deixa um desfecho em aberto dando a entender que haverá uma segunda temporada, mas ainda com nada confirmado sobre.
A série A Noiva Fantasma aborda a história de Li Lan, uma moça que é intimada a se tornar a noiva fantasma de Lim Thian Ching, um jovem que morreu prematuramente e de forma misteriosa. Mas ela, uma garota destemida e esperta, fará de tudo para que seu destino seja escolhido por ela mesma, se colocando em muitos problemas ao lado de Er Lang, um guarda celestial. Se você gosta de histórias que mesclam a realidade com a fantasia – e até uma pitada de suspense -, essa série provavelmente irá lhe agradar.
A minissérie Alias Grace também é outra adaptação literária, mas dessa vez de uma obra da famosa autora Margaret Atwood, a mesma de O Conto da Aia. Confesso que não li Vulgo Grace, então no quesito de fidelidade eu não posso opinar, mas num geral a adaptação me agradou bastante, principalmente por conta do assunto retratado e das atuações excelentes.
Em Alias Grace conheceremos a história de Grace Marks, uma mulher que está condenada à prisão perpétua por causa do assassinato de seu patrão e da governanta da casa. Para entender melhor essa história e a mente de Grace, o psicólogo Dr. Simon Jordan inicia conversas com a condenada, onde ela – aos seus olhos – contará tudo o que aconteceu, resultando no fatídico dia.
Tendo apenas seis episódios, em torno de 45 minutos cada, a minissérie é rápida e instigante de se assistir. Em uma maratona de um dia você consegue se conectar a história e ficar intrigada para saber o que é verdade ou mera ilusão da cabeça da protagonista. No final, apenas a sua opinião basta e você terá que decidir no que acreditar.
Leia também: O luto e a solidão em Fleabag
Mas me digam, vocês estão conseguindo manter a mente sã e se distrair com séries? Se sim, qual é a série que você está maratonando no momento? E me diz também se você gostou das indicações desse post, se já havia assistido a alguma ou se quer muito assistir outra que não está listada aqui.
Tudo ficará bem, mas no momento tenham forças. E cuidem-se.
Faça sua compra na Amazon através do nosso link (clique aqui) e ajude o blog a manter-se ativo. Sem taxas ou inclusão de valores, você estará nos ajudando a continuar trazendo conteúdo.
💻 Me acompanhe nas redes sociais:
FanPage | Skoob | Instagram | Pinterest