Literatura

Resenha: “Dragões da Noite do Inverno” – Margaret Weis e Tracy Hickman

⚠ Esta resenha de Dragões da Noite do Inverno não tem spoiler do volume anterior. Pode lê-la sem risco e sem medo de estragar sua própria experiência de leitura. ⚠

Não sei se muitos de vocês sabem, mas eu nunca fui muito fã de fantasia, mesmo que em filmes eu consumisse mais. Comecei a me aventurar mais assiduamente no ano passado e essa trilogia, Crônicas de Dragonlance, se tornou uma das minhas preciosidades.

Eu me encontro órfã de D&D por conta da pandemia, pois a minha mesa de RPG se encontra parada, então começar a ler essa trilogia fez com que eu me sentisse animada de novo e relembrasse porque eu tenho tanto carinho por esse universo.

Reprodução: Biblioteca Pessoal

Leia também: Dragões do Crepúsculo do Outono, de Margaret Weis e Tracy Hickman

Título: Dragões da Noite do Inverno
Crônicas de Dragonlance #2
Autores: Margaret Weis e Tracy Hickman
Quantidade de páginas: 416
Jambô Editora
Gênero:
 Ficção / Fantasia
Ano: 2020
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Compre: Amazon | Jambô Editora
Minha classificação: ★★★★★ 
(5/5+favoritado)
* Livro cedido pela editora

À procura do orbe do dragão

Após os acontecimentos do primeiro livro, Dragões do Crepúsculo do Outono, o grupo de amigos tem um novo destino: Tarsis, a Bela. Os amigos são incumbidos de uma missão para procurar uma terra segura onde os refugiados de Pax Tharkas possam plantar e viver. Porém no meio da nova aventura ocorre um problema que resulta na separação do grupo, sem saberem se irão se encontrar novamente no futuro.

Uma guerra iminente comandada por Senhores dos Dragões está próxima, sendo impossível de ser evitada. O norte já está dominado pela Rainha dos Dragões. O inimigo é real e muito mais poderoso e perigoso do que podem imaginar. Mas talvez haja uma saída: a existência de orbes do dragão. Esse objeto que se assemelha a uma bola de cristal tem o poder de controlar a mente dos dragões, derrotando-os imediatamente. Mas alguém terá coragem de se arriscar para tentar comandar tal artefato?

Essa continuação chega com um teor mais sombrio, denso, trazendo questões e embates pessoais de cada personagem. Aqui, temos um grupo cansado, esgotado, que, além de necessitar dar um passo para encontrar meios de vencer a guerra, também se encontra separado, o que deixará a situação ainda mais desesperadora e sem controle.


“- Está escrito nos Discos de Mishakal que o mal, por sua própria natureza, sempre se voltará contra si mesmo.”

Reprodução: Biblioteca Pessoal

Com um ritmo elétrico e frenético, Dragões da Noite do Inverno consegue ser intenso do início ao fim

O primeiro livro da trilogia foi mais do que favoritado: eu conheci um grupo de amigos e guerreiros incríveis, onde a cada aventura faziam com que eu me sentisse cada vez mais parte do grupo. Eu ria, eu chorava, eu me emocionava. Eu realmente me apeguei a eles.

Nesse segundo não poderia ser diferente. Parecia que depois de meses eu estava reencontrando velhos amigos, ansiosa para saber de suas últimas aventuras e receosa de acompanhar as novas, já que o caminho se mostrava tão tortuoso. Posso dizer que senti diversas emoções com esse livro e me vi ainda mais apegada aos personagens.

Assim como com o primeiro, nesse eu ri, eu chorei, eu me emocionei. Mas, diferente do anterior, eu vibrei com as conquistas, mas também me senti impotente com as derrotas; nesse eu me senti quebrada ao ler as últimas páginas. Tudo parece um tremendo caos e a esperança não dá mais sinais de vida. Eu sofri pelo destino do meu grupo favorito, pela amizade que deveria ser eterna, pelos amores que não deveriam morrer. Sofri com lágrimas nos olhos. Sofri, mas preciso saber como terminará.

Estou muito ansiosa pelo terceiro volume e pretendo começá-lo em breve para saber como a trilogia se encerrará. Confesso que estou com um pouco de medo das consequências que virão, mas, ao mesmo tempo, me sinto energizada para enfrentar tudo ao lado deles. É uma trilogia que eu indico demais, independente se você já é fã de fantasias fantásticas ou se ainda não encontrou a certa. Tenho certeza que essa conquistará o seu coração, assim como arrebatou o meu.


“- O que vejo? (…) Vejo o tempo afetando todas as coisas. A carne humana definha e morre diante dos meus olhos. As flores nascem, apenas para desaparecer. As árvores soltam folhas verdes, para nunca mais recuperá-las. Na minha visão, é sempre inverno, sempre noite.”


Reprodução: Biblioteca Pessoal

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